A demissão de uma jornalista do SBT nos últimos dias ganhou mais um capítulo. A repórter era alvo de ameaças de morte por um grupo de criminosos e não recebeu qualquer apoio jurídico do canal de Silvio Santos.
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Pelo trabalho como PJ, a profissional não tinha os mesmos direitos que um funcionário CLT, como o amparo jurídico da empresa. Segundo o iG, ela foi até o departamento Jurídico do SBT, explicou a situação, mas não obteve ajuda.
Em meio ao pedido, ela foi exposta em grupos de WhatsApp de pessoas relacionadas ao crime organizado que ela havia denunciado. Colegas da famosa relataram que ela se sentiu desamparada pela casa e que as ameaças de morte se intensificaram ao mesmo tempo que ela produzia matérias nas ruas.
As crises de ansiedade começaram um tempo depois e, preocupada, procurou um psiquiatra, que receitou medicamentos e afastou a jornalista das suas funções na emissora paulista por dois meses.
Um ponto importante do caso: todos os atestados enviados por ela ao SBT eram verdadeiros, e não falsos como dito anteriormente.
O médico pediu para que ela mudasse a rotina, já que os dias de afastamento eram de isolamento. Foi quando ela aceitou a ideia e foi para a casa de familiares, em Salvador (BA). Na reta final da licença, o médico deu mais 20 dias.
A visão do SBT
A direção do SBT viu a situação de outra forma. Para a empresa, ainda de acordo com a reportagem, a colaboradora estava curtindo uma festa em Salvador (BA), com copo na mão, durante o período de licença médica.
A diretoria chamou a jornalista para uma conversa assim que ela retornou. Foi quando a demissão aconteceu. Questionada sobre o motivo, a chefia expôs vídeos e publicações dela na festa.
A situação parou na mão de Silvio Santos, que se afastou do SBT por causa da Covid-19, mas não ficou longe dos principais acontecimentos da sua empresa mesmo que por telefone.
