Roberto Cabrini, estrela da Record, se manifestou sem qualquer censura a respeito da sua visão sobre a imprensa brasileira. O ex-apresentador do Conexão Repórter, do SBT, não guardou sua frustração sobre o jornalismo da TV aberta.
VEJA ESSA
“Acredito em um país onde a imprensa promova justiça para aqueles que precisam dela”, disse em entrevista ao psicoterapeuta Francesco Pellegatta, no Instagram.
“Fico feliz quando posso praticar um jornalismo que esteja livre de qualquer contaminação ideológica. Porque a contaminação ideológica é uma doença”, alertou.
Responsável pelo quadro A Grande Reportagem, do Domingo Espetacular, Roberto Cabrini criticou parte da grande mídia e de alguns colegas de profissão:
“Você precisa fazer coberturas que possam se nutrir da verdade e jamais de uma orientação ideológica, que é algo que está sendo muito visto”.
O famoso acrescentou que “não resta dúvidas que o país precisa de uma gigantesca revolução educacional”, e frisou:
“Nós somos um país que tem um déficit educacional brutal, onde a qualidade de educação não chega a enormes massas humanas”.
Cabrini citou uma espécie de dívida social do país, “mas que não deve ser paga com a corrupção”. Em 2021, o repórter foi o grande destaque do jornalismo da Record.
Roberto Cabrini fora do SBT
Em entrevista à revista Veja, o apresentador divulgou o motivo para a não renovação do seu acordo com a TV de Silvio Santps:
“Eles queriam que meu programa, o Conexão Repórter, continuasse às segundas. Eu queria voltar aos domingos na faixa das 23h45. Não houve acordo”.
Contratado da Record, o jornalista deu detalhes da sua última conversa com Silvio Santos. “Falamos sobre isso há uns três meses. Na longa conversa, ele disse que entendia a minha posição e que faria o possível para ajudar”, recordou.
“Mas depois disso não falou mais comigo. Só tive reuniões com os diretores da emissora. Tudo bem. Não vou ficar bravinho se o Silvio não me ligar”, brincou.
