Roberto Cabrini, um dos jornalistas brasileiros enviados à Ucrânia, depois de vários dias chegou até Kiev, capital do país, e relatou em uma reportagem de 30 minutos a expectativa de soldados diante da chegada do exército russo.
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Acompanhado de Edrien Esteves, o principal jornalista da Record conversou com três integrantes do comando especial ucraniano que espera pelo início da guerra em Kiev.
“Você está pronto para morrer pelo seu país?”, perguntou o brasileiro para um soldado de 26 anos. “Claro! Sem dúvida. Me sinto forte para expulsar os inimigos”, respondeu o jovem.
Outro militar, mais experiente, disse a Cabrini: “Se você tem uma faca velha e o seu vizinho tem uma faca nova, isso não faz dele um cozinheiro melhor”.
O repórter indagou ao comandante do exército entrevistou uma soldada. “Quero olhar nos olhos do meu inimigo”, desejou.
Roberto Cabrini está em um hotel em Kiev
O comunicador revelou que conseguiu uma vaga em um hotel na praça Maidan, no centro de Kiev. Segundo ele, 30 jornalistas estrangeiros acharam quartos vagos no hotel.
Ao vivo, questionado por Eduardo Ribeiro sobre a possibilidade de fugir da capital, Roberto Cabrini disse que os profissionais planejaram deixar Kiev assim que não tiverem mais acesso a internet.
Cabrini e Esteves foram para Kiev em uma longa viagem de trem. Eles saíram do Brasil e fora para Lviv, no oeste do país europeu. O deslocamento partiu da dupla e na capital conseguiram um lugar no hotel com o apoio de um produtor contratado pela Record.
A emissora mobilizou sua redação em busca de informações para a cobertura do noticiário da guerra na Ucrânia. Roberto Cabrini foi em direção ao conflito, mas o canal paulista levou dias antes o repórter Leandro Stoliar.
Na concorrência, o SBT encaminhou Sérgio Utsch, a CNN enviou Mathias Brotero, e a Band deu o trabalho para Yan Boechat. Todos estiveram em Kiev e foram para Lviv por causa da tensão na capital.
Confira:
