Um cético e uma religiosa, ambos médicos com um objetivo em comum: salvar vidas. Este é fio da meada de “Sob Pressão”, série que a Globo estreia em julho – possivelmente, na faixa que hoje abriga a controversa “Vade Retro”. Baseada no livro “Sob Pressão – A Rotina de Guerra de um Médico Brasileiro”, de Marcio Maranhão, a produção aborda o cotidiano de Evandro (Julia Andrade) e Carolina (Marjorie Estiano), com seus conflitos internos e as dificuldades do ofício que escolheram.
Evandro, cirurgião-chefe da equipe médica de um hospital público, não consegue superar a morte de sua esposa Madalena (Natália Lage), ocorrida em seu turno. Carolina, cirurgiã vascular, busca na fé o antídoto para o ambiente caótico de seu setor, numa instituição de saúde do subúrbio do Rio de Janeiro. Os dois dividem o protagonismo da série com histórias trágicas e dramas pessoais dos pacientes.
Completam o “quadro de funcionários” do hospital, que driblam constantemente adversidades como a falta de recursos, o diretor Samuel (Stepan Nercessian), o clínico geral Décio (Bruno Garcia), o neurocirurgião Rafael (Tatsu Carvalho), o anestesista Amir (Orã Figueiredo), o residente Charles (Pablo Sanábio), a enfermeira Jaqueline (Heloisa Jorge) e a técnica de enfermagem Kelly (Talita Castro).
Debatendo temas como AIDS, abuso e suicídio, “Sob Pressão” teve suas gravações iniciadas em abril, com 75% das cenas rodadas em partes desativadas de um hospital público da zona norte do Rio de Janeiro. Inspirada no filme homônimo, a série tem direção geral de Andrucha Waddington, direção de Mini Kerti, redação final de Jorge Furtado, roteiro de Antonio Prata, Lucas Paraízo e Márcio Alemão e criação de Claudio Torres, Luiz Noronha e Renato Fagundes. Produzida em parceria com a Conspiração, a série será disponibilizada no Globo Play antes da estreia na TV.