Sem novelas inéditas, SBT e Record ignoram 70 anos do gênero

Record
Guilherme Winter (Moisés) em Os Dez Mandamentos; Record e SBT ignoram festa dos 70 anos de novelas no Brasil (Imagem: Munir Chatack / Record)

Maior produtora de novelas do país, entre as grandes do mundo, a Globo está há tempos com chamada comemorativa sobre as sete décadas de novelas no Brasil. Na próxima terça-feira (21), a rede exibe o especial 70 Anos Esta Noite, também sobre o gênero. Enquanto isso, Record e SBT fingem demência. Nada foi dito a respeito da data em seus telejornais, programas ou intervalos.

Evidente que, quando se fala em novela no Brasil, a Globo tem de ser citada. SBT e Record não vão propagandear os inúmeros feitos da concorrente – assim como esta não deve enaltecer êxitos como Éramos Seis (1994) e Os Dez Mandamentos (2015). Mas, ignorar as próprias contribuições, ou mesmo a importância do folhetim para a TV aqui e lá fora, é um erro.

O Brasil, lamentavelmente, não prima pela preservação do audiovisual. Arquivos da Tupi e da Manchete estão há tempos em condições adversas. Evitar comemorações como esta dos 70 anos é contribuir para este descaso. Ou mesmo desperdício da chance de mostrar que há dramaturgia fora da liderança e “em movimento”: o SBT está gravando Poliana Moça; a Record produz Reis e Todas as Garotas em Mim.

A força da novela

Os 10 conteúdos mais consumidos do Globoplay, de acordo com ranking atualizado nesta quarta-feira (15), integram a aba Novelas. Verdades Secretas 2, às vésperas da disponibilização do último capítulo, encabeça a lista, que conta com cinco produções em andamento na TV aberta: Um Lugar ao Sol, Verdades Secretas (2015), O Clone (2001), Nos Tempos do Imperador e O Cravo e a Rosa (2000). Ainda, os clássicos mexicanos A Usurpadora e Maria do Bairro, além de Renascer (1993) e Salve Jorge (2012).

As estrelas de Angélica

Luciano Huck vai retribuir a visita que a esposa Angélica, mesmo sem contrato com a Globo, fez recentemente ao Domingão. O apresentador participa do episódio sobre o signo de Virgem do Jornada Astral, programa que ela estreia na HBO Max no próximo dia 21. A lista de convidados inclui as amigas Xuxa e Eliana, de Áries e Sagitário.

Também Caio Castro, Clarice Falcão, Cleo, Eri Johnson, Fernanda Abreu, Fernanda Souza, Gilberto Gil, Kelly Key, Liniker, Lucy Alves, Luiz Fernando Guimarães, Maiara, MC Guimê, Mônica Martelli, Paolla Antonini, Preta Gil, Ricardo Tozzi, Rubens Barrichello, Sabrina Sato, Thaynara OG e Tiago Abravanel.

Perfil

Alessandro Brandão
Alessandro Brandão, a Chefe de Quanto Mais Vida, Melhor!, revela as próximas investidas profissionais (Imagens: Oseias Barbosa – João Miguel Júnior / Globo)

Quem acompanha Quanto Mais Vida, Melhor! já se atentou para os mistérios em torno da Chefe, que manda e desmanda em Flávia (Valentina Herszage) e nos outros funcionários da boate Pulp Fiction. Alessandro Brandão, que responde pela personagem, adianta que, por amor, ela é capaz de revelar até o próprio nome:

A Chefe é uma pessoa muito resguardada. Ela toma conta da boate Pulp Fiction com mão firme e mesmo assim ajuda todo mundo, muita gente vai dançar pole lá. E ainda tem esse mistério sobre o nome da Chefe que ela não revela para ninguém. Mas quando se apaixona ela conta”.

Alessandro, cabe lembrar, é habitué da faixa das 19h. Ele estava no ar em Pega Pega (2017), reapresentada antes da trama inédita – assinada por Mauro Wilson e com direção artística de Allan Fiterman. No folhetim de Cláudia Souto, o ator respondeu pela drag Rouge, que também atuava como Rogério, advogado.

A Rouge era mais ingênua e lúdica. Foi muito gostoso fazer. A Chefe é uma pessoa misteriosa, complexa na sua vivência no mundo, fluída, sexy, extravagante, guarda segredos e se impõem no mundo como ela é. Acho que essas características diferem elas duas”, compara.

Agora, com as gravações já finalizadas, Alessandro Brandão se dedica ao lançamento do álbum Céu de Framboesa, da dupla de dragas Sara e Nina, formada por ele e o colega Gabriel Sanches, a Rúbia de Pega Pega, agora como Roberto em Quanto Mais Vida, Melhor!.

É um disco lindo, autoral, cheio de letras feitas a partir de nossas vivências. E já estamos com o segundo pronto para lançar ano que vem, Minhas Mulheres Tristes, que é um álbum de releituras do samba-canção, dos que foram sucesso nas vozes femininas da época de ouro da música brasileira”, adianta.

O que você achou? Siga @rd1oficial no Instagram para ver mais e deixar seu comentário clicando aqui
Duh SeccoDuh Secco
Duh Secco é  "telemaníaco" desde criancinha. Em 2014, criou o blog Vivo no Viva, repercutindo novelas e demais atrações do Canal Viva. Foi contratado pela Globosat no ano seguinte. Integra o time do RD1 desde 2016, nas funções de repórter e colunista. Também está nas redes sociais e no YouTube (@DuhSecco), sempre reverenciando a história da TV e comentando as produções atuais.