Prestes a voltar a trabalhar na TV, Giselle Itié falou sobre a criação de Pedro Luna, seu filho com Guilherme Winter. Muito sincera, a atriz ressaltou a importância de aprender a viver uma maternidade real.
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“Percebi o quanto é importante desromantizar a maternidade. Muitas vezes é castrador para as mães exercer a maternidade e esquecer de si mesmas. Não é bom para ela nem para o filho”, pontuou a artista, em conversa com a Contigo.
“Na maioria dos casos, as mães são solo e não sabem. Infelizmente, a sociedade patriarcal e machista não acolheu a paternidade nem ensinou“, completou ela.
Giselle ainda destacou: “É importante que os pais exerçam 100% da paternidade. E isso não é ajudar. Não fizemos filho sozinhas. Não é só o lado recreativo, do pai carinhoso. Isso é bacana, mas tem que cuidar, trocar fralda, dar banho, ficar ligado na vacina. Se o pai acolhe a mãe, está acolhendo o bebê“.
Na sequência, a artista elogiou o ex-esposo quanto ao seu papel de pai: “Ele é super presente e supercarinhoso”.
Vale lembrar que durante um papo no podcast Freestyle, a atriz contou que foi muito difícil a adaptação de criar o pequeno Pedro Luna. “Foi pancadão! Eu me tornei mãe solo logo depois que estourou a pandemia, sabe? Estourou a pandemia e eu falei: ‘Bom. Estourou a pandemia e a gente vai ser obrigado a morar junto, isolar os três”. Mas não foi o que aconteceu’”, declarou.
Apesar de Guilherme ser presente da rotina do filho, ela destacou que se identifica com a expressão “mãe solo”. “Tem esse movimento de o pai ficar questionando… E as pessoas questionam né? O que é ser mãe solo? É um simples fato: se o pai não está criando tanto quanto você está criando, você é mãe solo. Não existe pai solo. É meio difícil (risos). É uma grande minoria, mas existe também. É importante. Tenho que agradecer muito. Tenho muita sorte de estar podendo trabalhar neste momento difícil que a gente está vivendo e ainda tendo meu bebê“, defendeu.
