Sérgio Reis faz queixa contra artistas após ser alvo de boicote

Sérgio Reis
Sérgio Reis reclama de silêncio de vizinhos artistas (Imagem: Reprodução / Instagram)

Sérgio Reis mandou um recado curto e grosso para os artistas que estavam ao seu lado antes da repercussão dos ataques ao STF e ao Congresso Nacional. Em entrevista a Roberto Cabrini, da Record, o cantor sertanejo contou que o único que entrou em contato foi Roger, vocalista do Ultraje a Rigor.

“Só o Roger, do Ultraje a Rigor, mandou uma mensagem dizendo que está meu lado, uma mensagem de solidariedade. Foi o único artista [a fazer isso]. Nenhum deles que são meus vizinhos, que eu gravo música deles [fez isso]”, reclamou.

Sérgio Reis perdeu força no meio artístico depois que seu nome se tornou figura-chave em atos violentos contra o STF (Supremo Tribunal Federal) e o Congresso Nacional.

Maria Rita, Guilherme Arantes, Zé Ramalho e Guarabyra deram as costas para o veterano da música. Ao contrário deles, Paula Fernandes demonstrou apoio. Ainda no meio artístico, Ratinho não só defendeu o amigo como usou o seu programa no SBT para isso.

Ontem (23), o apresentador do canal de Silvio Santos mostrou todo o seu apoio a Reis. “Sérgio Reis, quero dizer que você tem o meu apoio contra essa verdadeira cruzada do mal que você está sofrendo. O que eu sei é hoje o Brasil não suporta opiniões contrárias. O Sergião tá sofrendo uma perseguição sem igual”, lamentou.

“Alguns artistas estão anunciando que não vão participar do DVD, tipo o Guarabyra. Ô seu Guarabyra, você não existe, acabou. É bom que você não vá. Alguns desses cantores não fazem sucesso há muito tempo. E o Sérgio ia dar uma oportunidade. Não tem justificativa usar o ódio e não dar o direito de que ele se defenda”, argumentou.

Ataque ao STF

Sérgio Reis virou alvo de inquéritos da Polícia Civil do Distrito Federal depois do vazamento de vídeos e áudios dele articulando uma manifestação violenta.

“No dia 7 de setembro nós não vamos fazer nenhuma manifestação pela data, para não atrapalhar o presidente. Mas vamos parar em volta de Brasília”, ameaçou.

“Eles [Senado] vão receber um documento dizendo assim: ‘Vocês têm 72 horas para aprovar o voto impresso e para tirar todos os ministro do Supremo Tribunal Federal’. Não é um pedido, é uma ordem. Se não cumprirem em 72 horas, nós vamos parar o país”, prometeu.

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].