A primeira edição do The Masked Singer Brasil, que a Globo encerra nesta noite (19), foi o grande acerto do Entretenimento da emissora em 2021. O reality musical, coproduzido com a Endemol Shine Brasil, trouxe “frescor”. O setor anda combalido por apostas já desgastadas, como a franquia The Voice, ou malsucedidas, caso do Zig Zag Arena.
VEJA ESSA
Sob comando de Ivete Sangalo, The Masked Singer Brasil mobilizou a audiência. A repercussão nas redes sociais complementa o êxito nos números – os oito programas exibidos até o último dia 5 acumularam 19,3 pontos. A atração dominou o Twitter com palpites sobre os participantes ou com a análise dos chutes por vezes absurdos do júri formado por Eduardo Sterblitch, Rodrigo Lombardi, Simone Mendes e Taís Araujo.
Outro ponto positivo: a produção, extremamente organizada, conseguiu manter as identidades dos envolvidos em sigilo. Jornalistas que tentaram se antecipar às revelações deram com os burros n’água. Nomes ventilados em diferentes portais, como Fafá de Belém, Nelson Freitas, Pocah e Tiago Abravanel passaram longe da competição.
Diante do êxito, há quem aposte que o The Masked Singer Brasil migre para os domingos em 2022. O especial sobre a atração exibido anteontem (17) mostrou que o alcance na faixa pós-Esporte Espetacular / Temperatura Máxima tende a ser menor. É fato que a Globo precisa de novidades no horário. Mas é certo também que a linha de shows de segunda a sexta-feira anda tão defasada quanto…
Basta conferir os anúncios da nova temporada do The Voice Brasil, com estreia agendada para o próximo dia 26. As chamadas bem produzidas não indicam nada além da “rivalidade” já conhecida dos técnicos explorados ao extremo pelo formato. A audiência deve se atentar apenas à despedida de Tiago Leifert – também comandante do BBB 2021, hors concours no quesito Entretenimento neste ano.
