Voz do SBT, Téo José relata mal-estar com Pelé após episódio traumático

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Téo José fala sobre episódio com Pelé na infância (Imagem: Reprodução / SBT)

Narrador do SBT, Téo José contou uma história envolvendo o Pelé e o motivo de não ter colocado o rei do futebol no topo da sua lista de melhor de todos os tempos. Segundo ele, tudo foi provocado por um episódio ocorrido em 1973.

“Eu era mascote do Goiás, não de vestir a roupa de periquito, mas aquelas crianças que entravam uniformizadas com o time no começo do jogo”, contou ao canal Camisa 21, do YouTube.

“Em 1973, o Goiás subiu para a Série A, e eu lembro bem da cena. Era uma quarta-feira, no Estádio Olímpico e os times aqueciam no gramado. Então, entrou o Goiás – e eu junto -, entrou o Santos, e eu estava com um papel e um lápis”, lembrou.

“Faltavam dois minutos para começar o jogo. Naquela época, nem todos os jogos tinham TV, então o horário não era tão rígido. E eu fui até o Pelé e pedi um autógrafo. Ele falou: ‘Não garoto, agora não'”, relatou.

“Desde esse dia, a minha idolatria pelo Pelé diminuiu muito. O Pelé é o Rei do Futebol, mas não tenho a idolatria como todo mundo tem. O meu ídolo no futebol – não por isso – é o Rivellino”, apontou.

Téo José se tornou um talismã para os torcedores do Palmeiras na Libertadores. Desde o momento que assumiu as transmissões do time na TV, o alviverde nunca mais perdeu:

“Eu não narrava os jogos do Palmeiras na Fox, era o Nivaldo Prieto. No [ano do] título, não sei por quê, eles resolveram me colocar para narrar jogo do Palmeiras. Aí, ganhou um jogo aqui no Allianz Parque e um jogo fora. E eu fui para o SBT. Quando eu fui narrar o primeiro jogo, já pediam para eu falar ‘não é assim’ para o Rony. Estavam pegando muito no pé. Mas eu pensei: ‘Eu gosto desse cara'”.

Sobre a falta de jogos do Flamengo no SBT, o contratado de Silvio Santos explicou a situação e livrou o canal de qualquer culpa. “O que acontece? Esse ano, as escolhas foram nossas. Na fase de grupos, a gente podia escolhe dois jogos [por rodada]. Passamos quatro jogos do Flamengo. Depois, nas oitavas de final, a gente teve São Paulo x Racing e o Flamengo pegou um time pequeno [Defensa y Justicia]. E aí, a gente só pode pegar um”, contou.

“Escolhemos o melhor jogo, que era o do São Paulo. Depois, nas quartas, teve Palmeiras x São Paulo. Na semifinal, podia dar Flamengo x Fluminense, seria nossa escolha. Mas não deu. E deu Palmeiras x Atlético-MG. qual jogo é melhor para o Brasil?”, indagou.

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Paulo CarvalhoPaulo Carvalho
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].