Demitido da Globo após mais de 40 anos de parceria, Stênio Garcia, que foi dispensado em março, falou sobre o assunto em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, e lamentou o ocorrido.
“Eu fiquei sem chão. Nunca tive problemas com a emissora e considerava a Globo como a minha casa. Na verdade, ainda considero muito a emissora, onde trabalhei bastante. Eu saía de um trabalho e entrava no outro e isso quando não fazia dois ao mesmo tempo. Tenho muito amor, respeito e gratidão pela Globo. Mas, desde 2013, eu não era mais chamado para trabalhar“, disse.
Quando questionado se não pedia para ser colocado nas obras, Garcia explicou: “Eu era funcionário e eu estava sempre à disposição. Fazia parte de um elenco e eu não tinha que ficar correndo atrás de um autor ou de um diretor. Isso eu não fiz e não iria fazer. Sinceramente, eu não sei por que não me chamaram durante sete anos. Passou. Mas eu sempre fui escalado“.
Agora longe da emissora, Stênio Garcia revelou que tem projetos em vista: “Está tudo parado por conta dessa pandemia, mas eu tive duas propostas de trabalho: uma no teatro e outra no cinema. Fui chamado para interpretar um juiz mau-caráter no filme ‘Obscuro, um caminho sem volta’, de Alessandro Barcellos, que me interessou bastante. Eu li o primeiro tratamento do longa e estou esperando sair o segundo“.
“Na verdade, esse filme foi pensado para uma série da Netflix, mas a Netflix só compra a história depois que é tudo gravado e aí a direção preferiu fazer primeiro o filme e depois ver a possibilidade de virar mesmo uma série”, explicou o ator.
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