Enquanto se prepara para voltar a gravar Amor de Mãe, Taís Araújo comentou, durante uma live promovida pela revista Caras no Instagram, sobre uma das das personagens “decepcionantes” de sua carreira, a Alícia de A Favorita. A trama gravada em 2008 voltou a ser assistida nesta quarentena pelos assinantes do Globoplay.
VEJA ESSA
“Ela foi uma personagem que não rolou muito, não deu muito certo. Ela foi meio eclipsada porque também a trama central era muito forte e muito boa, era o que o João Emanuel Carneiro tinha de mais forte, então o nosso núcleo ficou meio eclipsado ali. No início minha personagem era pra ser filha do senador, depois passou ser filha de um deputado estadual. Era uma personagem que, enfim, prometia muito e não rolou muito, não aconteceu grandes coisas com ela, mas foi uma novela que eu gostei de fazer, foi um momento muito bom, muito especial“, ponderou Taís.
A atriz também teceu críticas à sua atuação e revelou que faria diferente a cena que marcou a estreia da personagem, em que ela aparecia nua no meio de uma multidão em protesto contra o pai, o deputado Romildo Rosa (Milton Gonçalves). Taís revelou que, na época, enfrentava uma crise no casamento com Lázaro Ramos e que isso pode ter influenciado o seu desempenho na TV.
“Eu deveria ter feito a louca [na cena]. Eu acho que eu não me soltei muito, a personagem pedia mais e eu sou muito crítica aos meus trabalhos, deveria ter pegado mais pesado na doideira, na maluquice, no deboche e eu não fui. Foi um momento muito louco na minha vida, eu tava me separando do Lázaro naquele momento, porque tem isso, né? Quando você não está num momento muito bom, muito inspirado, acaba que ‘flopa’ o negócio. Eu acho que eu era um outro tipo de atriz. Eu tenho estudado e a gente vai amadurecendo“, reconheceu.
Volta de Amor de Mãe
Ao contrário que vem circulando nas redes sociais, Taís garantiu que voltará a gravar na próxima semana as cenas interrompidas de Vitória na novela de Manuela Dias, assim como as atrizes Regina Casé e Adriana Esteves.
“A gente vai inaugurar uma coisa que é muito nova, que é voltar a gravar [na pandemia], e tem um protocolo super rígido, não é fácil. Seremos os primeiros a entender como funciona, tem que preservar todo mundo, isso demanda tempo, muito estudo, toda uma preparação. Não é preservar um elenco, é preservar todo uma equipe“, explicou.
Daniel Ribeiro cobre televisão desde 2010. No RD1, ao longo de três passagens, já foi repórter e colunista. Especializado em fotografia, retorna ao site para assinar uma coluna que virou referência enquanto esteve à frente, a Curto-Circuito. Pode ser encontrado no Twitter através do @danielmiede ou no [email protected].