Maria Fernanda Cândido pede o cancelamento da sua personagem em A Força do Querer

Maria Fernanda Cândido

Maria Fernanda Cândido atuou em A Força do Querer (Imagem: Divulgação / Globo)

A atriz Maria Fernanda Cândido está de volta ao horário nobre da Globo na atual reprise de A Força do Querer e relembrou a sua personagem na trama, Joyce, em entrevista ao Notícias da TV, falando sobre os desafios e suas impressões sobre o papel.

Na ocasião, ela fez uma brincadeira com o termo “cancelamento”, em alta nas redes sociais, e o comparou com a repercussão de 2017: “Antes, eu tinha medo que ela fosse odiada nas ruas, então tentamos humanizar essa mulher para não se tornar uma caricatura”.

“A sorte agora é ela não ser amada, entende (risos)? Eu não sei o que vai acontecer, mas eu quero ser cancelada. Chegou a minha hora”, disparou. “Algumas personagens desta novela estão nesse grupo mais conservador, como a Joyce, que é muito individualista”, opinou.

“Ela não tem uma visão para o coletivo. Na primeira vez, eu não percebi o eco de um público que se identificava com ela. Estou curiosa para saber como vai ser hoje. Eu amei fazer a novela e aceitaria voltar para uma segunda temporada, mas foi um dos papéis mais difíceis”, declarou.

“Ela é muito egoísta. Ela não olha para o outro, é preconceituosa. Espero repetir a mensagem de respeito ao outro, de abraçar a existência [de quem é diferente]”, finalizou. O ator Fiuk também falou sobre o seu papel na história, em entrevista à coluna de Patrícia Kogut.

Filho de Maria Fernanda Cândido na história, ele foi bastante criticado e declarou: “Me criticaram muito na época, mas nunca entrei (nas redes sociais) para responder a ninguém. Nunca entrei na pilha. Já tinham escolhido dois outros atores para o Ruy”.

“Fui o último a fazer o teste e peguei o personagem. Então, fiquei muito tranquilo por estar fazendo meu papel de ator. Eu acredito que o papel de questionar é na interpretação. Aí, sim, meu personagem tinha o caráter duvidoso, era meio ruim”, explicou.

“E eu não o defendia. Eu o fiz da forma que me entregaram. Se eu não tivesse passado no teste, não teria feito a novela. Para o momento, para o personagem e para a obra, fui o que queriam”, sentenciou.

“Vivo bem com isso, respeito a opinião de todo mundo, e é a minha história. Sou ator, sou cantor, e os comparativos, o peso e a pressão sempre me cercam. Me cobram um pouco mais, é sinistro. Agora penso: ‘Não gostou? Não gostou’. Graças a Deus, nesse trabalho, as críticas não me afetaram. Isso me dá mais força. Vira uma gasolina para mim: dá vontade de superar, de ir atrás do próximo desafio”, afirmou.

Da Redação
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