Quatro anos depois de ser demitido da Globo, Wolf Maya afirmou que não voltaria mais para a emissora que o empregou durante 35 anos. A revelação foi feita pelo diretor durante uma live com a atriz Maria Zilda Bethlem no Instagram.
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“[Quando] o Boni saiu da Globo, a Globo perdeu aquela mão que protegia a gente. Depois que eu vi que [a emissora] não era mais uma mão que protegia o artista, mas era uma empresa brilhante. Eu saí muito bem, só tenho amigos lá, nada a reclamar. Não volto, não quero voltar, não preciso, já vivi esse filme, mas eu fui muito feliz lá“, admitiu.
Nome por trás de sucessos como Final Feliz (1982), Barriga de Aluguel (1990), Mulheres de Areia (1993), A Viagem (1994), Senhora do Destino (2004) e Fina Estampa (2011), Wolf diz que os autores de novelas veteranos, a exemplo de Glória Perez e João Emanuel Carneiro, não possuem mais a mesma autonomia de antes.
“Eles não são tão valorizados como eram, eles não têm mais tanta liberdade, tanta certeza… É muita insegurança. Desfez um pouco aquela magia de produção e criação que tinha“, opinou o ex-global.
Atento à programação atual da TV, Wolf destacou a espontaneidade de Jojo Todynho, participante de A Fazenda 2020, na Record, afirmando tratar-se de uma grande aposta da TV. “Se eu fosse diretor de lá, daria um programa pra Jojo. Faz um programa da tarde com ela, vai arrebentar. Ela fala sobre tudo, sobre música, sobre sexo. Ela é espontânea, como era a Elke Maravilha, a Dercy Gonçalves“, comparou Maya.
Confira:
https://www.instagram.com/tv/CFx_NG_JfsB/
Daniel Ribeiro cobre televisão desde 2010. No RD1, ao longo de três passagens, já foi repórter e colunista. Especializado em fotografia, retorna ao site para assinar uma coluna que virou referência enquanto esteve à frente, a Curto-Circuito. Pode ser encontrado no Twitter através do @danielmiede ou no [email protected].