Lexa se emocionou ao relembrar o início da sua trajetória profissional, que se iniciou em uma padaria na qual prestou serviço aos 17 anos. Em entrevista à coluna de Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a artista falou sobre os desafios enfrentados na época.
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“Eu morava no Anil, em Jacarepaguá. Vivíamos uma realidade de pessoas que precisam trabalhar, que precisam de dinheiro. Eu trabalhei lá de carteira assinada como padeira. Às vezes ajudava no estoque e, em outros dias, separava os pães e colocava na cesta. Também fatiava frios. Uma vez eu queimei uma fornada de pão e fui descontada em R$ 60. E esse valor era o que eu precisava para pagar uma conta. Eu não contava com aquilo, e o valor era proporcional ao trabalhado. Tive queimaduras nos braços por muito tempo. Fiz tratamento com dermatologista e hoje tenho linhas discretas de cicatriz. Fiquei lá por alguns meses. Depois, trabalhei como secretária e, em seguida, fui cantar. É muito difícil fazer sucesso com música no nosso país. Quando eu olho para trás e vejo tudo o que construí de forma digna, me emociono“, disse.
Há cerca de 15 dias, a famosa lançou um novo álbum com o seu nome e também tem se destacado como apresentadora do TVZ, programa do Multishow que está prestes a passar por uma reformulação com grandes chances de os encontros deixarem de ser remotos: “Estou numa correria sem fim. Mas sempre que preciso cumprir compromisso no Multishow, eu vou lá e faço. Estou superfeliz“.
A cereja do bolo na carreira artística da moça neste ano foi a indicação ao Venice TV Awards pelo Verão Multishow, programa que apresentou diretamente de um barco no início do ano: “É uma premiação muito legal. Marcou a minha estreia como apresentadora. Mais pra frente vou estrear um programa mais voltado para a dança“.
Sobre as rivalidades do meio musical, Lexa garante não entrar nessa pilha e garante ser amiga de outras cantoras do segmento, a exemplo de Anitta, Luísa Sonza e MC Rebecca.
“Sou amiga de todas as cantoras do segmento, torço por todas. A gente tem que ter essa rede de apoio. Por algum tempo o mercado sempre teve mais homens brilhando na cena. As mulheres que ousavam eram logo rotuladas. Por isso, hoje eu procuro apoiar todas elas. O corpo eu uso porque me sinto segura e autoconfiante para isso. É assim que eu sou. Tenho a segurança de dançar, mostrar o corpo. Claro que existe o limite, mas me sinto feliz e satisfeita. É a minha liberdade de expressão“, disse a famosa.
Ela, recentemente, viralizou após tuitar que as estrelas têm um grupo no Whatsapp em que compartilham fotos sociais.
“Qualquer mulher que tem um grupo do WhatsApp com as amigas vai se identificar. Às vezes as pessoas criam uma imagem do artista como se fosse a de um extraterrestre. Mas a gente é normal (risos)! A gente fala as mesmas coisas, as mesmas m****, a gente tem figurinhas uma da outra. Quando eu disse que era a que mais mandava nudes é assim: ‘Amiga, está mara esta roupa?’, ‘Está bonito este top?’. Para mim, é a coisa mais normal do planeta! Umas meninas me escreveram dizendo: ‘Eu também faço isso com as minhas amigas!’. E eu: ‘Ufa! Então não sou uma alienígena’. Elas também mandam. A gente tira dúvidas, conversa sobre tudo. Somos muito abertas a qualquer assunto. E as fotos entram nisso. Acordei me sentindo bonita, compartilho lá uma foto de biquíni: ‘Bom dia, gatas!’ É assim. É um acordo entre amigas, trocamos mensagens e fotos para nos incentivar“, concluiu.
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