Um dos brasileiros mais presentes em produções estrangeiras da atualidade, Wagner Moura revelou ter negado muitos convites estereotipados em Hollywood.
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“Depois de “Tropa” e “Narcos”, recebi muito convite para trabalhar, muitas ofertas de trabalho em Hollywood. Sinceramente, eu rechaço quase todas”, disparou em entrevista ao podcast Você Pode Mudar o Mundo!, de Ilona Szabó.
O ator seguiu: “São coisas que não me interesso muito em fazer ou que reforçam o estereótipo do latino ou que são coisas melhores que não vão adicionar nada na vida”.
O baiano ainda comentou a respeito de questões artísticas e políticas que acabam envolvendo sua segurança: “Quando você chega ao ponto de temer pela sua segurança, realmente é porque tem alguma coisa muito séria. Quando vou ao Brasil, fico muito esperto. E não é paranóia (…)”.
“Tenho muita consciência de que nada me definir: não sou um artista, não sou um ator, não sou um homem branco heterossexual, não sou pai, não sou ativista. Não deixo isso tomar um tamanho na minha vida que me leve a um lugar em que preciso cumprir esse papel”, desabafou.
Wagner Moura ainda explicou: “Entendo completamente quando Jean Wyllys foi embora: ‘Isso não me define. Eu não sou feliz nesse lugar’. Mas eu creio que me sinto, com todas as dificuldades, com todas as correções, me sinto confortável no papel que assumi para mim”.
“Justamente porque não ocupa a totalidade da minha vida. Consigo ter tudo, dividir. É difícil, mas é um exercício. A gente precisa viver e precisa ser feliz”, completou o famoso.
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