José Luiz Datena usou o Brasil Urgente da última quinta-feira (7), e defendeu a imprensa, os jornalistas e, especificamente, William Bonner. A atitude ao vivo do veterano foi após um ataque do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contra o âncora do JN.
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Ontem, o Chefe do Executivo chamou o apresentador da Globo de “canalha”. Ele estava conversando com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, em Brasília, quando o novo ataque aconteceu.
Datena defendeu Bonner e exigiu respeito. “Eu não aceito o termo canalha, e não aceito o termo canalha para a história da imprensa brasileira”, ressaltou. “Se não fosse a imprensa brasileira, hoje a gente não viveria em um país democrático. Eu respeito a minha profissão e meus colegas de trabalho”, reforçou.
A fala foi logo após um desabafo de longos minutos sobre o ataque ao Capitólio, em Washington D.C, nos EUA. “Foi um absurdo o que nós vimos, provocado por um cidadão desequilibrado, egocentrista, um apresentadorzinho reles de televisão que se julga Deus”, acusou.
O contratado da Band citou outra fala de Bolsonaro, que comparou a situação norte-americana com uma possível guerra civil em 2022: “[Ele] Usou esse exemplo nos EUA pra dizer: ‘Olha, se acontecer isso aí com o voto, se não tiver voto impresso aqui no Brasil em 2022, pode acontecer isso'”.
“Eu não entendo porque o presidente Jair Bolsonaro disse isso. Praticamente chamando um golpe para 2022. Isso é um absurdo. Uma comparação esdrúxula”, esbravejou. “Você devia parar de defender esse cidadão que tem uma mente doentia. Um lunático esse Donald Trump”, aconselhou Datena.
Confira:
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].