O Jornal da Record mudou de time e passou a criticar, ainda que levemente, a postura do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia do novo coronavírus e mais precisamente com o início da vacinação no país.
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Na última segunda-feira (18), o telejornal mais importante da emissora do bispo Edir Macedo teceu críticas ao “capitão” por sua falta de euforia com a aprovação da Coronavac e da vacina da Fiocruz no combate à Covid-19. O jornal lembrou que o presidente interrompeu a negociação para a compra da vacina do Butantan.
Christina Lemos salientou que demorou 24 horas para um posicionamento do político sobre a liberação dada pela Anvisa. “O presidente Bolsonaro se manifestou hoje, pela primeira vez, sobre a aprovação das vacinas pela Anvisa”, informou.
A repórter Renata Varandas conduziu a matéria em que o presidente disse que a Coronavac “não é de nenhum governador, é do Brasil”. “A declaração marca uma mudança de posição do presidente. Em outubro, ele chegou a suspender um acordo do Ministério da Saúde com o Instituto Butantan para comprar 46 milhões de doses da Coronavac”, pontuou.
O Jornal da Record exibiu uma pesquisa feita pela XP-Ipespe sobre a avaliação do governo em janeiro, na comparação com o mês passado. De “ruim/péssimo” de 35% para 40% e de 38% para 32% dos que acham “ótimo/bom” o Governo Bolsonaro.
Em seguida, uma nova alfinetada: “A falta de um plano nacional de vacinação concreto fez com que o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo, determinasse que o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, apresente um plano com datas e doses atualizadas”.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].