Aguinaldo Silva foi demitido da Globo em 2020, após 40 anos de serviços prestados, e foi entrevistado pelo programa A Noite É Nossa, da Record, no qual revelou vários detalhes sobre a sua dispensa.
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“Todas as minhas novelas acabam sendo polêmicas. O que aconteceu com Sétimo Guardião, talvez, tivesse numa fase muito ativa na internet e tinha opiniões muito próprias”, explicou.
“Não foi bem aceita pelas pessoas que viram na novela uma oportunidade para me… não vou usar derrubar que é muito forte… puxar o tapete”, disse ainda, sem citar nomes de quem teria interesse em sua saída.
Na época, vários atores chegaram a demonstrar insatisfação, além da reta final ter sido ofuscada pela polêmica envolvendo Marina Ruy Barbosa e José Loreto, com boatos de traição contra Débora Nascimento.
Nas redes sociais, o autor fazia questão de rebater todas as críticas. Na mesma entrevista, Aguinaldo mandou um recado para os interessados em seu passe: chega de acordos de longo prazo. Agora, só por obra.
“Acho que a partir de agora, qualquer que seja o lugar onde eu volte a trabalhar, o que a gente tem que fazer é um contrato por obra. Alguém quer uma novela minha? Tudo bem, vamos conversar”, disse Silva.
Em seguida, ele vendeu seu peixe para os diretores da Record:
“Eu apresento uma sinopse e me apresentam uma proposta. Acabou a novela, acabou o compromisso. De onde quer que venha o chamado, se for do meu interesse, eu aceito. E tem mais uma coisa: eu tenho histórias já prontas”.
Sobre sua saída da Globo após 4 décadas, Aguinaldo Silva fez o seu primeiro desabafo público sobre o assunto, e deu a entender que foi alvo de uma puxada de tapete.
“Primeiro, eu fiquei chocado. Porque quando as coisas são assim muito oficiais, depois de uma relação tão longa e que rendeu tantos frutos para ambas as partes, essa coisa assim meio burocrática, oficial, é meio chocante”, comentou.
“E eu fiquei um pouquinho magoado com duas ou três pessoas que também não estão mais lá”, admitiu ele, sem citar nomes. O fracasso de O Sétimo Guardião, segundo Silva, foi o estopim para o seu boicote.
“O que aconteceu em O Sétimo Guardião é que talvez eu estivesse em uma fase muito ativa na internet. Eu tinha opiniões muito próprias, e isso não foi bem aceito pelas pessoas, que viram na novela uma oportunidade para puxar o meu tapete”, pontuou.
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.