Responsável pelo sucesso de diversos programas, Boninho, que é diretor de gênero e variedades da Globo, falou sobre a saída de Fausto Silva da emissora, que foi anunciada em janeiro deste ano. Com o contrato até o final de 2021, uma edição especial do Domingão do Faustão está sendo produzida para o encerramento do ciclo.
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“Tem um cara com quem trabalho, que está indo embora neste ano, que é o Fausto (Silva), que é um dos maiores comunicadores que a gente tem. O Domingão do Faustão é uma coisa que temos que respeitar e eu salvaria o Faustão do paredão, sempre“, ressaltou Boninho, em entrevista ao Meio & Mensagem, fazendo menção ao BBB 2021.
Durante o bate-papo, o global, que também está à frente de No Limite, Casa Kalimann e Mestre do Sabor, pontuou quais gêneros da televisão salvaria de um possível paredão.
“O primeiro é a novela que, sem dúvida alguma, é algo fenomenal e é a paixão dos brasileiros. É um pilar que a televisão brasileira estruturou, quando o Boni e o Walter Clark (produtor e executivo de TV da Globo nas décadas de 1960 e 1970) inseriram a dramaturgia como um sanduíche com o jornalismo. A TV brasileira continua sendo tudo o que é hoje por trazer esse desenho, com um olhar mais horizontal sobre as programações“, ressaltou.
Em seguida, ele destacou as produções de realities: “Apesar de todo mundo falar, estamos aí rodando há 20 anos os realities, que são um entretenimento que, quando bem-feito, vai muito bem. É como se fosse uma novela moderna, com outra linguagem, principalmente o BBB, que cumpre a mesma tarefa na programação“.
Sempre ligado com o que acontece nas redes sociais, o Big Boss também comentou sobre as atualizações constantes dos meios de comunicação e comparou com o BBB:
“Quando entrei no Twitter, não tinha ninguém e eu nem sabia o que fazer lá (…) O BBB sempre caminhou olhando para o futuro. Sempre olhamos para o futuro, ensinamos a usar SMS para a votação, o Instagram. Olhamos para essa geração e sabemos que importante no Big é que ele fala com todo mundo e traz uma juventude à Globo”.
Ao falar sobre sua paixão por reality shows e sobre como o Big Brother tem sido utilizado nas redes sociais para aumentar as audiências, ele salientou:
“A gente faz reality show, um show de realidade. Eu tenho umas 49 temporadas, 12 formatos diferentes na minha mão, fora os realities que criei para o programa da Ana Maria Braga, como o SuperChef. Trabalhar com reality depende basicamente de entregar um produto bem-feito. Se não é bem-feito, o reality não vai durar, assim como a novela não vai durar. Existem alguns chatos que dizem que não assistem o reality, mas que comentam depois que viram a briga da Viih Tube (participante da 21ª edição do BBB). E agora piorou porque, como o Big Brother gera muita repercussão, qualquer coisa que falam na internet acabam colocando o BBB no meio para engajar ainda mais“.
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