Rachel Sheherazade é derrotada na Justiça após polêmica com penitenciários

Rachel Sheherazade

Rachel Sheherazade sofreu derrota na Justiça (Imagem: Reprodução / SBT)

Rachel Sheherazade perdeu na Justiça e terá que pagar R$ 10 mil por danos morais por causa de um vídeo polêmica que foi divulgado em 2019. Na ocasião, a ex-apresentadora do SBT chamava agentes penitenciários de “criminosos”.

A informação foi divulgada pelo Notícias da TV, que disse que essa é uma das dezenas de ações que a jornalista responde por todo o país sobre o caso. Isso porque o conteúdo fez com que sindicatos e profissionais da área buscassem a Justiça contra a famosa.

A polêmica teve início quando Rachel Sheherazade criticou o massacre de presos em Altamira (PA) e afirmou que “até mesmo policiais, que são agentes da lei, se bandearam para o lado da criminalidade”.

De acordo com a determinação da Justiça, Sheherazade deverá pagar a quantia de R$ 10 mil ao agente penitenciário João Paulo de Assis, que atua no Centro de Detenção Provisória Dr. Calixto Antonio, localizado em São Bernardo do Campo (SP). O caso, porém, ainda cabe recurso.

A famosa afirmou à publicação que todos os processos estão com seus advogados. “Há ações em diversos lugares do país, relacionadas a esse vídeo, que estão sendo arquivadas. Não vou comentar sobre este especifico. O que tiver de ser feito, meus advogados vão fazer”, comentou.

Já a advogada da jornalista, Andressa Maia Paulo, disse em nota que sua cliente ainda não foi intimada oficialmente da sentença, mas que “tomará as medidas judiciais cabíveis para garantir o pleno exercício de sua liberdade de expressão e de imprensa, de forma que não se intimidará diante das tentativas de terceiros de calar a voz” de sua cliente.

O vídeo de Sheherazade foi publicado nas redes sociais, em 2019, e, em seguida, representantes do Sifuspesp (Sindicato dos Funcionários do Sistema Prisional do Estado de São Paulo) estiveram no SBT para reclamar do conteúdo.

Na época, o sindicato mandou uma carta à emissora de Silvio Santos, onde ela trabalhava, dizendo que a jornalista havia perdido “a linha e a razão ao atacar os agentes penitenciários”. O sindicato de agentes penitenciários do Mato Grosso (Sindspen-MT) também entrou com uma medida judicial contra Rachel.

Cabe lembrar que o Massacre de Altamira, no Pará, em julho de 2019, foi um dos mais letais no Brasil, atrás apenas do Massacre do Carandiru, em 1992.

Da Redação
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