Público vê mensagem subliminar em vídeo de Juliana Paes: “Direita tem ideias e Esquerda tem delírio”
Juliana Paes decidiu de manifestar sobre as acusações de que seria apoiadora do Governo Bolsonaro, com um discurso que durou cerca de 5 minutos em um vídeo no Instagram, mas um detalhe em especial acabou sendo percebido.
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Entre suas falas, a atriz disparou: “Eu não apoio os ideais arrogantes de extrema direita, não apoio delírios comunistas da extrema esquerda. Quero que isso aconteça independente de ideologia política”.
Dessa forma, o público percebeu que, contraditoriamente, ela disse que não apoia nenhum dos lados, porém, ao separar um lado do outro, chamou as ideias da Direita de “ideais arrogantes” e as da Esquerda de “delírios comunistas”.
Para os internautas, os termos escolhidos dizem exatamente para que lado a atriz acaba pendendo. “As artistas que falam que não tem obrigação de se posicionar são sempre da Direita”, afirmou uma pessoa.
“Dizendo que é de Direita sem precisar dizer que é de Direita”, alfinetou outra. “Resumindo: Vai votar no Bozo pra não ter o Lula novamente, ou vota nulo e contribuí que Bozo ganhe eleição porque o PT destruiu a vida dela”, mais uma.
No mesmo discurso, embora não tenha citado nomes, a artista deu a entender que tomou a atitude se pronunciar após ter sido criticada por uma colega de profissão.
“Cara colega, apesar de eu ter sido agredida por suas palavras caluniosas, de ter sido invadida pela sua mensagem, de ter sido acusada de ser covarde, desonesta, criminosa, eu vou te responder por todas as cenas que eu me emocionei do seu lado”, iniciou.
“Eu discordo de você sobre a minha posição, já falei publicamente sobre querer vacinas, mas eu não vou fazer isso todos os dias. Fui a primeira a pedir que as pessoas ficassem em casa, quando você ainda nem tava tão preocupada, mas não me sinto no direito de pedir para as pessoas ficaram sem trabalhar”, prosseguiu.
“Você critica a minha escolha de não militar, publicamente, escolhendo um dos lados políticos nesse debate todo, então deixa eu te falar sobre o que eu penso”, continuou ela.
Posteriormente, Juliana – que causou polêmica no início da semana ao sair em defesa da doutora Nise Yamaguchi após depoimento prestado na CPI da Pandemia – negou que seja favorável ao governo de Jair Messias Bolsonaro:
“O mundo inteiro tá angustiado, tá desorientado. Aqui, no Brasil, o cenário se complica, porque todo e qualquer assunto é politizado. Eu não sou Bolsominion como o pessoal adora falar, quem não me conhece, tenho críticas severas a esse que nos governa, por outro lado não quero que governe o Brasil essa oposição que se insinua para o futuro. Então estou num ambiente onde não me sinto representada por ninguém”.
“Eu não admito ser colocada em nenhum desses dois polos. Não quero contribuir para essa polarização doentia. Não nesse momento obscuro, onde o ódio reverbera mais. Ou você é isso ou é aquilo. Isso não existe. Somos múltiplos”, afirmou.
“Nunca cedi às pressões. Eu sei quem eu sou e isso me basta. E que Deus nos ampare. Pessoas desequilibradas se expressarem de forma desrespeitosa, carregam dor. levantam bandeiras raivosas quando Ninguém é dono da verdade. Estamos todos nós exaustos. Muita raiva e militância pra reclamar e muito pouca ação, para de fato fazer a diferença”, completou Juliana.
Famosos como Rafael Cardoso, Agatha Moreira, Danni Suzuki, Eri Johnson, Marcos Palmeira e Letícia Spiller parabenizaram a artista pelo posicionamento.
Assista:
Direita: idéias
Esquerda: delírio
Resumindo: pic.twitter.com/gFwcveHnAp— acarajé frio (@waandeberg) June 3, 2021
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Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.