Luciano Huck desistiu de se candidatar à Presidência do Brasil em 2022, mas continua se engajando em assuntos sobre política e não perdeu a chance de detonar uma atitude recente de Jair Bolsonaro (Sem Partido).
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Por meio das redes sociais, nesta sexta-feira (11), ele se mostrou revoltado com a postura do presidente atual contra o uso obrigatório de máscaras de proteção durante a pandemia da Covid-19 e não poupou as críticas.
Na ocasião, Bolsonaro disse que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, deve publicar um parecer que desobriga a proteção para pessoas que já contraíram o coronavírus ou as que foram vacinadas. Mas Luciano reagiu:
“Autorizar a liberação do uso obrigatório de máscaras em locais públicos é sadismo. O negacionismo engolindo a ciência. A empatia passando longe das famílias que perderam alguém amado para a Covid-19. Só podemos discutir esse assunto quando mais de 70% da população estiver vacinada”.
Dias antes, porém, ele emitiu uma opinião como convidado de Fábio Porchat no Papo de Segunda, do GNT, e foi rebatido por Emicida, que também estava presente e detonou a burguesia brasileira na sua frente.
Luciano Huck desabafou sobre o sistema capitalista danoso e desigual, que atinge em maior parte a população negra do Brasil, já que, dos 10% de pessoas com menor rendimento per capita, 75,2% são negros.
A informação vem do relatório “Desigualdades Sociais por Cor ou Raça no Brasil” do IBGE lançado em 2019, e Emicida rebateu a fala de Huck sobre o capitalismo, dizendo que foi o sistema que mais tirou pessoas da pobreza.
Redator Publicitário e Gestor de Marcas. Formado em Comunicação Social pela UFRN, escreve desde 2011 sobre o universo televisivo, séries, filmes e novas mídias de forma conectada com as tendências da atualidade.