Luciano Huck foi entrevistado no Conversa com Bial, da Globo, nesta terça-feira (15), e reviu as cenas do começo de sua trajetória como apresentador do Caldeirão e falou do início da sua relação com Angélica.
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“Foi amor à primeira vista, eu fiquei xavecando ela durante a matéria. Eu tô literalmente encantado. Eu jamais poderia falar isso na televisão”, contou o comunicador, ficando sem graça.
O apresentador ainda declarou: “A Angélica foi o melhor presente que a vida me deu. O destino ter nos cruzado em algum momento foi um presente da vida. É uma mulher que me faz melhor a cada dia, que potencializa o melhor de mim. (…) Ela me ensinou a respirar, a me acalmar”.
Ele também abordou acidente que sofreu com os filhos em 2015, quando uma aeronave onde eles estavam precisou fazer um pouso forçado. O artista, então, lembrou uma atitude que Angélica teve na época.
“Eu realmente acho que eu nasci duas vezes. Nasci em 3 de setembro de 71 em São Paulo e depois a gente nasce de novo no dia 24 de maio de 2015, a 130 km de Campo Grande. Quando passou a história toda, as crianças eram muito pequenas. A gente chamou elas pra conversar semanas depois”, afirmou Luciano Huck.
Na conversa com as crianças, o famoso e Angélica convidaram os filhos a partilharem com eles seus medos e angústias.
“A vida não é sobre que a gente junta, é o que a gente espalha. Foi uma mudança no meu modo de enxergar a vida. Deus foi tão generoso de me deixar aqui. E mais do que isso, de deixar toda a minha família aqui, sem nenhum tipo de sequela. O que eu posso fazer diferente? E desde aquele dia, tanto eu quanto Angélica, a gente tem mudado a forma de ver o outro. E por outro lado, valorizando cada minuto das nossas crianças”, desabafou.
Durante o bate papo com Pedro Bial, Luciano comentou também sobre o acidente que o filho do meio, Benício, sofreu em 2019, quando tinha 11 anos. Desesperada, Angélica chorou e passou quase cinco horas rezando pela vida do herdeiro.
“O acidente do Benício mostra como é tênue a linha do prazer e do caos. A geste estava em um fim de semana, curtindo em Ilha grande, no Rio de Janeiro. De repente, em uma fração de segundos, a nossa vida vira um caos”, lembrou ele.
“O que a gente viveu ali com o Beni, aquela noite que eu passei ali com a Angélica, esperando ele voltar da cirurgia, é de uma angústia, de ver uma mãe desesperada, rezando, literalmente, durante mais de quatro horas, quase cinco horas, ajoelhada, sem levantar.”
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]