Eric Clapton, de 76 anos, novamente chamou a atenção ao tomar mais uma atitude negacionista em plena pandemia da covid-19. O cantor revelou em entrevista que vai se recusar a fazer shows em locais que exijam a vacinação do público.
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A declaração do famoso, que já escreveu com Van Morrison a música Stand and Deliver, contra o isolamento social, foi feita à revista Rolling Stone. Ela veio depois que o primeiro-ministro britânico Boris Johnson fez um novo anúncio sobre medidas de controle da pandemia.
O político anunciou nesta semana que, a partir de setembro, os eventos com grande público deverão exigir comprovante de vacinação para permitir a entrada do público.
“Após o anúncio do PM na segunda-feira, 19 de julho de 2021, sinto-me na obrigação de fazer um anúncio pessoal: desejo dizer que não me apresentarei em nenhum palco onde haja um público discriminado presente. A menos que haja providências para que todas as pessoas compareçam, eu me reservo o direito de cancelar o show”, disparou Eric Clapton.
O cantor foi vacinado contra a Covid-19 com imunizante Oxford/AstraZeneca, na época, afirmou que teve reações negativas no corpo. Em uma carta a um amigo, ele se disse “frustrado por ter se iludido com as propagandas que diziam que ele estaria seguro após a vacinação”.
“Eu tomei a primeira injeção de AZ e imediatamente tive reações graves que duraram dez dias. Eu finalmente me recuperei e disseram que faltariam doze semanas para o segunda… Cerca de seis semanas depois, recebi a oferta e tomei a segunda dose da AZ, mas com um pouco mais de conhecimento dos perigos”, comentou.
O veterano ainda alegou: “Desnecessário dizer que as reações foram desastrosas, minhas mãos e pés estavam congelados, dormentes ou queimando, e praticamente inúteis por duas semanas, eu temi nunca mais tocar (eu sofro de neuropatia periférica e nunca deveria ter chegado perto da agulha). Mas a propaganda dizia que a vacina era segura para todos”.
Negacionista, Clapton ainda discursou contra a eficácia da vacina e insinuou, sem incluir comprovação científica, que o medicamento poderia estar causando a infertilidade na população.
“Meu medo da vacinação é o que isso fará com minhas crianças. Parte do motivo, talvez a maior razão pela qual estou falando aqui com você, é para dizer para minhas filhas sobre como elas talvez não possam ter filhos um dia, elas provavelmente não se importam a essa altura da vida”, disparou à Oracle Films.
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