Genro de Silvio Santos, Fábio Faria é cotado para ser vice de Jair Bolsonaro

Fábio Faria

Genro de Silvio Santos, Fábio Faria pode dividir chapa com Jair Bolsonaro (Imagem: Reprodução / Twitter)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ainda não encontrou um nome para dividir a chapa da próxima eleição e, de olho na situação, o Palácio do Planalto colocou o ministro das Comunicações, Fábio Faria, na berlinda.

Quem leu jornais do Rio Grande do Norte, estado do genro de Silvio Santos, percebeu que uma chapa Bolsonaro/Faria para 2022 foi levantada. Com o marido de Patrícia Abravanel como vice-presidente, o Ministério ficaria com a cadeira principal vaga.

Além disso, uma possível candidatura do potiguar ao Senado pelo estado seria automaticamente descartada. De acordo com as informações de O Antagonista, a vaga de vice-presidente para um possível novo mandato de Bolsonaro deverá ficar nas mãos de um evangélico ou de alguém bastante ligado ao Centrão.

Fábio Faria preenche os dois requisitos. De saída do PSD, ele é paquerado pelo PP, de Ciro Nogueira, ex-lulista que vai ser nomeado ministro da Casa Civil do governo. O senador, por sua vez, busca a filiação de Bolsonaro para o partido.

Ainda de acordo com a reportagem, além da possibilidade da vice-presidência, Faria sonha com uma vaga do Senado pelo seu estado. A mesma vaga será disputada pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

Fiel ao capitão

Há meses, pessoas ligadas ao genro de Silvio Santos disseram que as postagens pró-Bolsonaro feitas pelo político nas redes sociais são um aceno ao presidente por uma questão de sobrevivência no cargo.

Por uma situação nada amistosa nos bastidores do Palácio do Planalto, Faria apostou no ataque inflamado nas redes. “Em breve vocês verão políticos, artistas e jornalistas lamentando o número de 500 mil mortos. Nunca os verão comemorar os 86 milhões de doses aplicadas ou os 18 milhões de curados, porque o tom é sempre o do quanto pior, melhor. Infelizmente, eles torcem pelo vírus”, escreveu em um post.

“A imprensa tem tara em colocar o nome de Carlos Bolsonaro [filho do presidente] em tudo. Só tem uma explicação: sabem que ele foi o maior responsável pela vitória do PR, de quem n gostam; e que ele se conecta diariamente e mobiliza as pessoas nas redes sociais, vide as manifestações estrondosas de sábado”, discursou em outro.

Da Redação
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