Carol Castro detalha fase difícil durante a pandemia e cita ganho repentino de peso

Carol Castro

Carol Castro relembra problemas e ansiedade no início da pandemia (Imagem: Reprodução / Instagram)

Assim como a maioria dos mortais, Carol Castro enfrentou uma série de questões e inseguranças perturbadoras no início da pandemia. A atriz contou, por exemplo, que sofreu com ansiedades, medos e ganho de peso diante do cenário caótico e imprevisível instalado pela Covid-19.

Prestes a estrear na série Insânia, da Star+, como a perita forense Paula, a atriz relatou alguns desses episódios.

Eu ganhei uns seis ou sete quilos na quarentena. Tive que perder em um mês e meio para não comprometer a continuidade da série. Acabou sendo um foco para mim. Eu senti desde o início que a coisa não ia ser rápida. E aí eu não tinha terminado a série. Ficava com medo de ela ser cancelada“, confessou em entrevista à colunista Patrícia Kogut.

O Bruno (Cabrerizo, seu namorado) ainda estava no Rio. Ele veio para cá em março, ia voltar para a Itália depois do carnaval para ficar com os filhos. A gente pegou o início da pandemia ainda juntos. Foi bacana por um lado. Mas eu estava bem triste com a minha situação e a do mundo. De repente, ele conseguiu uma brecha e voltou para a Itália“, narrou.

Distante o amado e sem saber o que ia acontecer, tudo ficou mais difícil. “Meu contrato com a Globo terminava em junho. A pandemia trouxe inseguranças. E eu me sentia mal por estar mal, já que tinha gente pior que eu. Ficava nessa bola de neve. Mas intensifiquei a terapia e busquei também estudar, ler, me munir de bastante arte“, revelou.

Agora, porém, a maré parece estar mais tranquila, ao menos profissionalmente. Depois da produção, Carol embarcou em Maldivas, série da Netflix em que acabou reencontrando no elenco Bruna Marquezine e Vanessa Gerbelli, com quem contracenou na sua primeira novela, Mulheres Apaixonadas, em 2003.

Lembro como se fosse ontem. Eu morava em Ipanema, frequentava o Posto 9. Andava com meu cachorro ali. Meu pai é ator, eu já conhecia muitos atores, fazia teatro, mas nunca parei para pensar na fama. Até porque esse nunca foi meu foco. De repente, na primeira cena, apareci de biquíni, desfilando na beira da piscina, jogando charme para o par da namoradinha do Brasil (Claudio e Edwiges, personagens de Erik Marmo e Carolina Dieckmann)“, apontou.

A partir daquele momento, o público reagiu à sua personagem, Gracinha. “Comecei a ser odiada de cara e, ao mesmo tempo, a chamar atenção. No dia seguinte à cena, sentia aquele bando de gente me olhando, comentando, cochichando, apontando. Eu lembro que senti uma estranheza. O primeiro impacto foi meio assustador. Não estava muito preparada. Não tinha empresário, por exemplo. Foram alguns meses até eu ir entendendo tudo. E também fui levando para um outro lado: ‘Que legal, estão conhecendo meu trabalho’“, ponderou.

Hoje, aos 37 anos, ela reflete sobre a dificuldade de desfazer a imagem de “símbolo sexual”, expressão comumente usada naquele período. “Nos anos iniciais, o foco estava sempre na tatuagem, na beleza, na boa forma. Como eu era bem nova, sem muito direcionamento, não tinha maturidade ainda para escolher melhor alguns trabalhos. Quando você está começando, tem medo de dizer ‘não’. Você espera se firmar. Sinto que fui colocada numa prateleirinha até entender que podia direcionar minhas escolhas“, concluiu.

Da Redação
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