Perto de completar 40 anos, Bruno de Luca não esconde o desejo de formar uma família. Noivo de Sthéfany Vidal, o apresentador revelou ao Gshow que planeja se casar e ser pai em breve:
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“Faço 40 ano que vem e acho que é uma idade boa. Conversamos sobre filhos e até os possíveis nomes!”.
O casal, inclusive, curtiu uma viagem romântica recentemente. Nas redes sociais, ele compartilhou uma foto com a amada e, na legenda, fez uma revelação:
“Eu sempre via casais viajando e ficava imaginando como devia estar chato. Ficava me achando o máximo, solteirão, sem estresse… Estava completamente enganado! Vivia estressado tentando achar minha cara metade! (risos) e olha ela aí! Melhor companheira de viagem! Te amo meu amor!”.
Em recente entrevista ao jornal Extra, Bruno falou sobre seu começo na televisão, quando participou de Malhação entre 1995 e 1999, dos seus 12 até 17 anos. O também ator revelou à publicação que foi na novelinha teen em que deu o seu primeiro na boca, inclusive com outra atriz que ainda não tinha feito o mesmo:
“Eu era muito safadinho. Desde pequeno, já tinha namoradinha no colégio, tudo era romance. Na época de ‘Malhação’, como eu não tinha idade pra namorar, era cupido de todo mundo. Depois, pedi para botarem uma cena para eu beijar e foi com a Ludmila Dayer, que é minha amiga até hoje. Foi nosso primeiro beijo na boca, na vida e na novela”.
Apesar desse ser o seu papel mais memorável, Bruno já trabalhou em novelas antes disso e confessou que sofria discriminação e bullying por ser mais gordinho:
“Na minha primeira novela, Fera Ferida [1993], o personagem já era gordinho, e comecei a engordar nessa época. Destrambelhei quando o diretor falou pra mim: ‘Quanto mais você engordar, melhor’. Eu usava isso como desculpa. Em ‘Malhação’, quando fiz 15 anos, perguntei para a autora se eu podia emagrecer, e ela disse que sim. Sofri gordofobia e bullying, ouvia as pessoas me xingando”.
Por falar nesses estereótipos e questões mais delicadas, o artista lembrou da primeira temporada da Malhação e comemorou a evolução do respeito às diferenças nas atrações televisivas:
“Fazíamos piadas e falávamos coisas que hoje em dia são totalmente abomináveis. Acho legal como um estudo antropológico. O Mocotó [personagem de André Marques] falava, por exemplo: ‘Isso é coisa de frutinha’. Imagina! Ninguém fala mais isso. Tem uma cena em que fui expulso do colégio porque levantei a saia da professora. Meu personagem fala: ‘Mas quem mandou ela ir de saia curta pra ficar me provocando?’. Fabinho era um machista em formação. É incrível analisar como mudamos positivamente”.
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