Após 23 anos de parceria com a Globo, Paulo Vilhena deixou o elenco da emissora em julho deste ano. Em conversa com a coluna de Fábia Oliveira, do jornal O Dia, o ator abriu o jogo e falou sobre essa nova fase da carreira.
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“É um ciclo longo e é como se passasse um filme na cabeça desde o início e chegasse nesse momento onde o fim de uma etapa acontece. Mas foi tranquilo. Eu já tinha isso em mente também, então não foi nada devastador. Em relação ao mercado, ele está muito ativo, muito quente, tem outras emissoras, streamings, os trabalhos que se podem produzir autoralmente junto a alguma produtora independente. São muitas as possibilidades“, pontuou o artista.
Paulo, que atua e canta, ainda declarou: “Só para deixar claro: existe sempre aquela ideia de ‘ah, agora o Paulinho virou cantor, virou músico’. A pessoa não vira músico ou cantor do dia para a noite, e eu não virei nem músico nem cantor. Meu foco e objetivo são principalmente a caneta, ou seja, as composições com os meus parceiros, a interpretação junto a eles musicalmente falando e uma direção executiva sobre o projeto”.
“Ah, e este é um desafio: produzir algo nessa área. É desbravar lugares nunca antes conhecidos, lidar com outra linguagem, outro método de produção, mas que encanta. A veia musical vem desde os meus pais, minha família, meus avós; eles, sim, cantores na Rádio Tupi. Mas tudo isso é um grande desafio, e é ele que me move“, completou.
Aos 42 anos, Paulo Vilhena ainda revelou nomes da área que tem vontade de contracenar: “Infelizmente, alguns já se foram, como Raul Cortez, Paulo Autran e Paulo José. Mas, em vida, talvez a Fernandona (Montenegro), a própria Fernandinha (Fernanda Torres) também, a Adriana Esteves, o Wagner Moura, se bem que já contracenei com ele e foi bem legal, mas a gente tem grandes atores no Brasil que devem ser lembrados e respeitados acima de tudo”.
Atualmente no ar na reprise de Império, o ex-global confessou que tem certa dificuldade em ver as cenas de seu personagem: “Sobre o Salvador, foi um trabalho de muita imersão, bem vertical. Sim, traz lembranças que são difíceis, que acessam uma ‘psique’ que eu tive de encontrar durante um período da vida para interpretar, mas faz parte do ofício. Então, está tudo bem. Às vezes, é um pouco difícil, sim, mas nada é incontrolável”.
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