TV Brasil adquire direitos de série da TV Tupi de 1968 e de filmes de Os Trapalhões

Os Trapalhões

Filmes de Os Trapalhões vai fazer parte da grade da TV Brasil (Imagem: Divulgação / Globo)

A TV Brasil abriu o caixa e desembolsou quantias consideráveis para a compra de direitos de exibição de programas antigos. O canal do governo federal adquiriu uma série da TV Tupi de 1968 e vários filmes de Os Trapalhões, com Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Zacarias.

A emissora assegurou em sua grade, por R$ 40 mil, a série Águias de Fogo, da TV Tupi, escrito pelos mesmos produtores de O Vigilante Rodoviário. Com 26 episódios no total, a produção foi pensada como uma homenagem aos integrantes da Força Aérea Brasileira com abordagens como as ações de militares nas áreas mais distantes do país. A informação é do O Antagonista.

A TV Brasil também fechou um acordo, de R$ 225 mil, com a Renato Aragão Produções Artísticas LTDA, para os direitos de 15 filmes de Os Trapalhões lançados entre os anos de 1970 e 1980.

Produções como Bonga, o Vagabundo, Os Três Mosqueteiros Trapalhões, Os Saltimbancos Trapalhões, Os Trapalhões e o Rei do Futebol e O Cangaceiro Trapalhão entraram no carrinho de compras da TV Brasil.

O contrato foi firmado para um período de dois anos e seis meses. A ideia foi colocada em prática pelo Ministério das Comunicações, comandado por Fábio Faria.

TV bolsonarista

Jair Bolsonaro viu na TV Brasil uma ferramenta para a sua reeleição, depois que prometeu o fim da estatal em seu plano de governo na eleição de 2018.

De acordo com o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, de janeiro a julho deste ano os eventos transmitidos com Bolsonaro como protagonista foram vários. A média é de 11,3 horas por mês.

Só neste ano, a TV Brasil transmitiu 97 eventos ao vivo com o Chefe do Executivo desferindo ataques contra rivais políticos, propagando ideias e informações falsas. Em 2020, o canal estatal dedicou 115 horas de 157 eventos diferentes, uma média de 9,6 horas mensais.

Uma das transmissões mais absurdas do presidente foi realizada no dia 29 de julho. Direto do Palácio do Planalto, ele atacou o sistema eleitoral sem qualquer prova e virou alvo de um processo no STF movido pelo PT.

Relatora do caso, a ministra Cármen Lúcia mandou um pedido de investigação à PGR e destacou a gravidade da situação: “A República impõe decência, integridade e compostura nos atos e comportamentos dos agentes públicos”.

Da Redação
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