Globo quer segurança sanitária no país antes de encerrar restrições em novelas

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Mariana Ximenes e Selton Mello em cena em Nos Tempos do Imperador; Globo aposta em protocolo rígido para a produção de novelas (Imagem: Divulgação / Globo) 

A Globo tem usado o último um ano e meio de pandemia para dar embasamento em sua nova fórmula de produção para as suas novelas, séries e alguns programas. Com o foco na produção de tramas inéditas, o canal carioca está jogando todas as suas fichas em obras fechadas.

De acordo com as informações da jornalista Cristina Padiglione, do F5, a emissora da família Marinho não está disposta a retomar as suas produções pelo modelo anterior com medo de uma nova onda de contaminação da Covid-19 e, consequentemente, de restrição comercial.

A novela Nos Tempos do Imperador é um exemplo claro da nova linha de produção da Globo: a empresa tem a garantia de um trabalho novo no ar, mas se a história não cair no gosto popular, paciência. Um Lugar ao Sol, às 21h, e Quanto Mais Vida Melhor, às 19h, estão no novo pacote adotado pelo Plim Plim.

A Globo só vai voltar a trabalhar com produções sem muita antecedência quando a crise sanitária estiver absolutamente controlada, ou melhor, quando ela não existir mais. Até lá, o público vai contar com novelas inéditas, mas com a ressalva de que todas elas estarão no ar parcialmente ou totalmente finalizadas.

Exemplo

A ideia de obra fechada tem o seu lado bom e ruim. O bom é que a Globo tem a certeza que vai ter no ar um trabalho inédito. O ruim é que se os personagens não caírem no gosto do público, não vai ter muito o que se possa fazer.

Nos Tempos do Imperador é um exemplo: baixa audiência, repercussão abaixo do esperado e muitas críticas dos telespectadores. Recentemente, a pauta “racismo reverso” ocupou o centro das discussões da novela por causa de uma cena entre Pilar (Gabriela Medvedovski) e Samuel (Michel Gomes).

Nela, a conversa foi norteada sobre uma possível mudança do casal para a Pequena África. Os dois falaram sobre o preconceito que ela poderia sofrer por ser branca. Coautora do folhetim, Thereza Falcão pediu desculpas publicamente.

Da Redação
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