A Globo armou um grande esquema para a produção do remake de Pantanal. O canal da família Marinho alugou nada mais que 6 fazendas da região de Aquidauana, a 141 km de Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e contratou até dublê de sucuri para as gravações.
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Algumas das propriedades da região foram alugadas para a hospedagem de atores e produção e as outras se tornaram set de filmagem.
“Quando você respeita o lugar, ele te dá frutos. Eu acho que é isso que estamos conseguindo: muito respeito, muito carinho com o Pantanal, tentando impactar da menor forma possível. Tudo está dando certo. Apesar das condições climáticas e da difícil logística, nós estamos conseguindo”, contou Rogério Gomes, diretor artístico de Pantanal, ao G1.
Renato Góes, o José Leôncio da primeira fase da novela, falou sobre o trabalho. “Pisar nesse chão, entender qual é esse tempo do Pantanal. Aqui tem uma vista mais longa, um tempo mais calmo, e só chegando aqui pra conseguir aproveitar e levar pra novela. Estou aqui há vinte dias, demorei quinze pra entender o lugar, mas agora não tem mais volta”, declarou.
A Globo transformou um espaço de uma das fazendas em um galpão de arte e cenografia, local reservado para todos os itens usados nas gravações. Vários objetos foram adquiridos do comércio de Aquidauana.
A cenografia produziu uma cerveja e até dublê da sucuri do personagem Velho do Rio. Ela é feita de espuma e é muito semelhante a uma cobra de verdade. Marie Sales falou sobre o desafio dos figurinos. “A cor certa, a cor que os pantaneiros usam”, descreveu.
“Os figurinos já vieram prontos, porque nós estamos produzindo desde janeiro. Já temos todos os blocos que serão gravados aqui, então nós já sabemos o que vai acontecer”, explicou.
Bruna Linzmeyer, a Madeleine na primeira fase da novela, explanou: “A Madeleine é muito complexa. Aparentemente nós olhamos e vemos uma coisa, mas tem tantas camadas por baixo dela. Quando Rogério [diretor artístico] me chamou, disse que talvez eu consiga dar essas outras camadas pra Madeleine. Porque ela é muito sofrida, e às vezes é muito difícil enxergar as dores da personagem. Ela não é 100% correta”.
Almir Sater, que esteve na primeira versão e foi chamado para o remake, não economizou nos elogios para o trabalho da Globo. “Vai ter muita emoção e cenários bonitos. Não vai faltar capricho. Acho que vai emocionar!”, afirmou.
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