Carlos Alberto de Nóbrega voltou a surpreender com uma declaração. A novidade da vez tem relação com uma atitude tomada por Regina Casé com a antiga versão de A Praça é Nossa – na época A Praça da Alegria. Segundo o apresentador, ela teria se recusado a participar da atração, que passava na Globo.
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No podcast Inteligência Ltda., o famoso detalhou sobre o período em que ainda trabalhava na emissora carioca e lembrou que sofria com preconceito por produzir um programa popular. De acordo com ele, a direção sempre optava por produções mais “da elite”.
Tudo aconteceu na década de 1970. “Assim que puderam, eles [diretores do canal] tiraram o programa. Ficou um ano e pouco no ar”, relembrou. Questionado sobre o decreto do fim do humorístico no canal, o famoso atribuiu a situação ao preconceito.
“Era preconceito, preconceito de colegas de novela falando: ‘Eu não vou fazer’. Tinha uma novela chamada Espelho [Mágico], que o Lima Duarte fazia um palhaço fracassado e a Regina Casé era filha que estava em ascensão”, iniciou ele.
Carlos Alberto de Nóbrega seguiu: “No último capitulo da novela eu tinha que entrar e houve uma pressão e ela disse: ‘Não vou entrar’. O Lima Duarte entrou e ela não queria entrar para fazer. Até hoje eu não sei por quê. Eu era amicíssimo do pai dela. Uma vez eu fiz um comentário quando eu já estava fazendo ‘A Praça’ aqui em São Paulo e eu ganhava do programa dela, e ela disse: ‘Bom, se eu for perder… chato é perder para a A Praça’”.
“Eu nunca falei nada porque eu quero que ela seja feliz. Nada contra ela, pelo contrário – tremenda de uma atriz, eu era muito amigo do pai dela [o escritor Geralda Casé], mas tinha preconceito. É o mesmo preconceito de hoje“, desabafou ele.
Carlos Alberto de Nóbrega detona A Fazenda
Recentemente, em entrevista ao A Tarde é Sua, da RedeTV!, ele não segurou a língua ao disparar contra A Fazenda. Na atração, o apresentador detonou o formato que é seu concorrente direto na audiência.
O titular de A Praça é Nossa, inclusive, lamentou perder audiência para um produto como o oferecido pela Record, que, segundo ele, é um “bacanal”, “apelação” e “baixaria”.
“Perder para uma apelação daquelas. Palavrões, grosserias, baixarias, bacanal. Aquilo me choca muito. Todos eles na geladeira”, disparou Carlos Alberto de Nóbrega, revoltado.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]