A Globo recebeu de Thelma Guedes e Thiago Dottori a sinopse de uma série policial, que acabou na gaveta de produções para a faixa das 18h. O canal mudou os planos para a produção duas vezes, até que a direção guardou o projeto.
No primeiro momento, conforme informado, Thelma e Thiago prepararam a série policial, mas depois transformaram o projeto em um folhetim das 18h.
A alta cúpula do Plim Plim avaliou e considerou pesado para a faixa, segundo a jornalista Patricia Kogut, do jornal O Globo.
Depois da recusa da TV, os autores apresentaram uma segunda ideia para o primeiro horário de novelas inéditas, e receberam o sinal verde para dar continuidade no processo de criação.
Globo estreia Pantanal em março
A Globo marcou a estreia de Pantanal para o dia 28 de março, duas semanas depois do previsto. Antes, a produção tinha estreia definida para o dia 14 do mesmo mês. O atraso foi provocado pela pandemia do coronavírus.
Entre funcionários das fazendas, transporte, equipe e elenco, cerca de 150 pessoas estiveram envolvidas diretamente com as gravações no Pantanal no segundo semestre de 2021. Toda essa movimentação foi necessária para gravar entre 30% e 40% da obra.
“Nos primeiros quatro blocos temos 40% das cenas aqui. Depois disso, passa a ser somente 20% de Pantanal. Ainda assim, pela logística e produtividade, a maior parte dos meses de gravação é no Pantanal. No Rio de Janeiro temos uma produtividade muito maior e conseguimos diminuir o tempo”, disse Luciana Monteiro, gerente de produção.
“São muitos os imprevistos. Estive no Pantanal três vezes antes de começarmos a gravar. Muita coisa a gente previu, sabíamos que seria difícil, por exemplo, questão de combustível, ter que comprar e estocar para atender gerador, barco etc”, comentou Luciana.
Em razão das possibilidades de Pantanal, a equipe optou por não construir cidade cenográfica no Rio. “Com a diversidade de paisagens que tínhamos no Pantanal, não fazia sentido termos uma cidade cenográfica para representar o local no Rio de Janeiro”, informou Alexandre Gomes de Souza, cenógrafo.
“Por isso, optamos por construir nos Estúdios Globo os cenários fixos, como o interior da casa de José Leôncio, a tapera da família Marruá e o galpão dos peões, e outras áreas internas”, completou.
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