Boris Casoy não tem deixado de fazer críticas à gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), em quadro opinativo da CNN Brasil. Mesmo assim, o famoso garantiu que recebe questionamentos sobre de qual lado ele está na política.
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“Quando me perguntam ‘afinal, de qual lado o senhor está?’, eu explico que sou um jornalista, procuro ser isento. Eu tenho um lado, mas o meu lado tem limites”, ressaltou o veterano ao Splash.
O ex-âncora também disse que enxergar como uma “pressão organizada” as críticas aos seus posicionamentos a opositores como Lula (PT) e Bolsonaro. Além disso, ele acredita que às vezes é tachado de ficar “em cima do muro”.
“Essa crítica existe. Não tem explicação. É como as pessoas me veem. A minha resposta é para a minha consciência. É de longa data que sou assim. Faz parte da minha formação profissional. Não há uma preferência. É uma posição técnica”, comentou.
Boris Casoy, porém, já se encontrou algumas vezes com o atual chefe do Executivo, antes de ele ser eleito à presidência da República, em 2018. O jornalista mediou um debate presidencial com Bolsonaro como candidato, na RedeTV!. Ele também esteve no hospital quando o político levou uma facada.
“Ele [Bolsonaro] me recebeu no hospital após o episódio da facada e fiz uma entrevista com ele. Sempre me recebeu muito bem. Conversamos sobre coisas triviais. Sou palmeirense e ele é palmeirense. Falamos em off e ele foi muito amável, correto e educado. Não sou oposicionista. Eu o vejo como um ser humano. Era um encontro entre um candidato à presidência da República e um jornalista”, contou.
Boris completou: “A minha relação com ele é essa. Eu não chamo de amistosa, é uma relação profissional”.
Boris Casoy revela o que pensa de Bolsonaro
Ele destacou que o presidente tem uma personalidade intempestiva e também considera que ele gerenciou mal a pandemia de covid-19. “É um governo que te obriga a julgar pelo próprio Bolsonaro. Eu esperava mais dele. Ele tem um problema grave de impulsividade”, afirmou.
“Não acho que ele seja um fascista. Ele tem tons autoritários, mas não é um fascista, nazista ou antissemita. Não é um genocida. Isso é rótulo. Ele tem visões estereotipadas, como por exemplo sobre a vacina. Não consigo entender algumas atitudes”, comentou.
“Ele contestou a ciência, ao mesmo tempo em que continua amigo da cloroquina, ele se ufana de um governo que distribui as vacinas. É um paradoxo. Além de tudo, o governo dele se comunica mal. Mas não tenho a visão de que o governo dele é uma catástrofe. Essa é uma visão de quem faz oposição a ele”, analisou.
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