Fábio Porchat virou o assunto das redes sociais neste domingo (13) e resolveu se manifestar a respeito da polêmica envolvendo o filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola, de 2017, protagonizado por ele e por Danilo Gentili. O famoso tem sido acusado de pedofilia por causa de cena do longa.
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No trecho da comédia que suscitou a polêmica, o personagem de Porchat instiga dois garotos menores de idade a pararem de discutir e pede que o masturbem. “O que é isso, preconceito nessa idade? Isso é supernormal, vocês têm que abrir a cabeça de vocês”, diz o personagem dele.
Em nota enviada à Folha de S. Paulo, o apresentador do Que História é Essa, Porchat?, do GNT, afirma que “temas super pesados são retratados o tempo todo no áudio visual” e que vilões podem assumir papeis de racistas, pedófilos e nazistas, uma vez que são ficcionais.
“Vamos lá: como funciona um filme de ficção? Alguém escreve um roteiro e pessoas são contratadas para atuarem nesse filme. Geralmente o filme tem o mocinho e o vilão. O vilão é um personagem mau. Que faz coisas horríveis. O vilão pode ser um nazista, um racista, um pedófilo, um agressor, pode matar e torturar pessoas”, destaca ele.
O famoso garante: “O Marlon Brando interpretou o papel de um mafioso italiano que mandava assassinar pessoas. A Renata Sorrah roubou uma criança da maternidade e empurrava pessoas da escada. A Regiane Alves maltratava idosos. Mas era tudo mentira, tá, gente? Essas pessoas na vida real não são assim. Temas super pesados são retratados o tempo todo no áudio visual”.
Fábio Porchat ressalta também que, quando “o vilão faz coisas horríveis no filme, isso não é apologia ou incentivo àquilo que ele pratica, isso é o mundo perverso daquele personagem sendo revelado”.
“Às vezes é duro de assistir, verdade. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante. Agora, imagina se por conta disso não pudéssemos mais mostrar nas telas cenas fortes como tráfico de drogas e assassinatos? Não teríamos o excepcional Cidade de Deus? Ou tráfico de crianças em Central do Brasil? Ou a hipocrisia humana em O Auto da Compadecida. Mas ainda bem que é ficção, né? Tudo mentirinha”, conclui.
A polêmica com filme de Danilo Gentili
Danilo Gentili e Fábio Porchat viraram alvo dos apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) por causa de cena de filme que viralizou. A produção está no catálogo da Netflix e contém um momento polêmico.
No trecho do filme, baseado no livro homônimo escrito pelo ex-CQC, o apresentador do GNT pede para ser masturbado por um adolescente. Os dois famosos, então, têm sido acusado de pedofilia.
Porchat interpreta Cristiano, um pedófilo que tenta abusar dos meninos, mas não consegue. “Vamos esquecer isso tudo, deixar isso de lado? A gente esquece o que aconteceu e, em troca, vocês batem uma punhet* pro tio”, sugere o personagem.
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