Gloria Maria foi a convidada do Roda Viva, da TV Cultura, nesta segunda-feira (14), e abriu o jogo sobre episódios de racismo que viveu ao longo da carreira. A apresentadora do Globo Repórter também aproveitou e falou da preocupação com as filhas.
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A jornalista Claudia Lima perguntou à jornalista sobre o racismo que a apresentadora sofreu ao longo da sua trajetória. A pauteira do Roda Viva questionou se a fama, de certa forma, blindou a repórter de ataques preconceituosos.
“Nada blinda preto de racismo, nada. E com mulher preta é pior ainda. Nós somos mais abandonadas e discriminadas, porque o homem preto não quer a mulher preta. Nada blinda a gente”, disparou a global.
Gloria Maria ainda destacou: “Você tem que aprender a se blindar da dor, isso é importante. Se você for esperar uma proteção universal, você está perdida. Você tem que fazer com que a vida te faça aprender a se blindar”.
A jornalista ainda ressaltou a preocupação que sente com as filhas e disse que as duas filhas já sofreram algum tipo de preconceito racial. Elas passaram por episódios de racismo nas escolas, que, segundo a repórter, são “colégios de elite”.
“Uma vez a Laura chegou em casa e disse que um amigo chamou a cor dela de feia. Ela chegou em casa muito tocada, e a gente sentou e conversou. Eu usei o grupo de mães para contar o que tinha acontecido e que elas orientassem os filhos. Mas isso não vem da criança, isso vem da família. O racismo é uma coisa que você em casa”, contou a famosa.
A apresentadora do Globo Repórter argumentou também que o racismo é “ensinado” desde muito cedo às crianças e garantiu que acredita que o papel dos cidadãos é instruir os mais jovens a se protegerem contra episódios raciais.
Gloria Maria confessa uso de maconha em reportagem
No Altas Horas, recentemente, ela surpreendeu o público ao fazer uma confissão um tanto quanto inusitada envolvendo uma reportagem feita por ela há alguns anos.
A jornalista, ao relembrar uma gravação na Jamaica em que ela teve que fumar maconha, contou que consumiu a erva sabendo do que se tratava.
“Ali eu não fui enganada, eu sabia que era a coisa jamaicana… Que todo mundo sabe… Quer dizer, era só uma questão de eu traduzir pro português”, declarou a apresentadora do Globo Repórter.
Ela completou a história, aos risos: “O intérprete não ia saber. Talvez eu tenha enganado o intérprete. Mas Jamaica é Jamaica, né?!”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]