Protagonista do filme de Danilo Gentili sai em defesa da obra após polêmica

Danilo Gentili

Daniel Pimentel desabafa sobre polêmica envolvendo filme de Danilo Gentili (Imagem: Reprodução)

Brunho Munhoz, hoje com 17 anos, e Daniel Pimentel, de 22, que estrelaram o filme Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, escrito por Danilo Gentili, se pronunciaram sobre a polêmica. Os dois negaram que a produção faça apologia à pedofilia e criticaram a “cagação de regra”.

Ao jornal O Globo, os atores destacaram que muitas pessoas que criticam o filme sequer assistiram a produção. “Nos tempos de hoje, com essa cultura do ódio e do cancelamento, alguém joga um vídeo curto que não mostra a cena inteira, e isso já é visto como apologia à pedofilia. Sendo que, em momento algum, a gente faz isso. Muito pelo contrário”, declarou Pimentel.

O jovem artista também disse que, durante a gravação da polêmica cena, que envolve Fábio Porchat, ele agiu “naturalmente”, pois consegue “lidar muito bem” com o politicamente incorreto.

“Essa cagação de regra não era desse jeito antigamente. Nos anos 70 e 80, o burburinho não era uma coisa tão grande assim. Foi uma cena normal. Uma cena tranquila! Sem nenhum incômodo, sem nenhuma tensão. Faço arte, sou ator e estudo para me sentir à vontade. O que há ali é só um diálogo fictício”, completou.

No trecho do filme, baseado no livro homônimo escrito pelo ex-CQC, o apresentador do GNT pede para ser masturbado por um adolescente. Os dois famosos, então, têm sido acusado de pedofilia.

Porchat interpreta Cristiano, um pedófilo que tenta abusar dos meninos, mas não consegue. “Vamos esquecer isso tudo, deixar isso de lado? A gente esquece o que aconteceu e, em troca, vocês batem uma punhet* pro tio”, sugere o personagem.

Danilo Gentili reage após grave acusação de pedofilia

Logo depois que virou um dos assuntos mais comentados das redes sociais, Gentili usou o seu perfil do Twitter, neste domingo (13), para falar rapidamente sobre as críticas que vem recebendo por causa de cena do filme Como se Tornar o Pior Aluno da Escola (2017), que está no catálogo da Netflix.

Por meio das suas redes sociais, o humorista afirmou que sente “orgulho” de ter conseguido “desagradar” em um mesmo nível de intensidade tanto os petistas quanto os bolsonaristas, e falou em “falso moralismo”.

“O maior orgulho que tenho na minha carreira é que consegui desagradar com a mesma intensidade tanto petista quanto bolsonarista. Os chiliques, o falso moralismo e o patrulhamento vieram fortes contra mim dos dois lados. Nenhum comediante desagradou tanto quanto eu. Sigo rindo”, disparou o apresentador do SBT.

Da Redação
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