Rafinha Bastos toma partido em briga de Fábio Porchat e manda a real
Rafinha Bastos falou sobre polêmica envolvendo cena de Fábio Porchat (Imagem: Reprodução / Instagram)
Rafinha Bastos usou o seu perfil do Twitter para tomar partido na polêmica envolvendo cena protagonizada por Fábio Porchat no filme Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, de Danilo Gentili. O humorista ironizou o “cancelamento” à produção e acusação de apologia à pedofilia.
VEJA ESSA
“Cancelamos o Fábio Porchat por causa de um personagem em um filme. Nada mais justo. Agora vamos atrás da Adriana Esteves (Carminha), Gloria Pires (Raquel), Dan Stulbach (Mulheres Apaixonadas) e do Anthony Hopkins (Silêncio dos Inocentes)! Vamos pra cima, pessoal!”, publicou o apresentador.
Rafinha Bastos fez referência ao fato de que temas superpesados são retratados sempre em vários tipos de produções para o audiovisual. No filme de Gentili, cabe lembrar, Porchat dá vida a um pedófilo.
Após a postagem sobre a polêmica, o Bastos acabou sendo alvo de reações. Em seguida, ele declarou: “Se os caras soubessem como eu cago para quem me xinga, não iam perder tempo digitando ofensa”.
“Achei necessário dizer isso para evitar que as pessoas desperdicem preciosos minutos de suas vidas. Quero um povo produtivo. Quero um Brasil maior”, comentou ele.
Cancelamos o @FabioPorchat por causa de um personagem num filme. Nada mais justo. Agora vamos atrás da Adriana Esteves (Carminha), Glória Pires (Raquel), Dan Stulbach (Mulheres Apaixonadas) e do Anthony Hopkins (Silêncio dos Inocentes)!!! Vamos pra cima, pessoal!!!
— Rafinha Bastos (@rafinhabastos) March 17, 2022
Se os caras soubessem como eu cago pra quem me xinga, não iam perder tempo digitando ofensa. Achei necessário dizer isso pra evitar que as pessoas desperdicem preciosos minutos de suas vidas. Quero um povo produtivo. Quero um Brasil maior.
— Rafinha Bastos (@rafinhabastos) March 17, 2022
Fábio Porchat diz que filme não faz apologia à pedofilia
Porchat gravou um vídeo para o Jornal Nacional, da Globo, onde revelou espanto após o Ministério da Justiça e Segurança Pública determinar a suspensão da disponibilização, exibição e oferta do filme Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola, de 2017.
“Eu interpreto um vilão. É um personagem mau, que faz coisas horríveis. Um vilão pode ser racista, nazista, machista, pedófilo, matar ou torturar pessoas. Quando isso aparece em um filme, não quer dizer que estamos fazendo apologia”, declarou o ator.
O famoso seguiu: “Não é um incentivo ao que o vilão está praticando, mas sim um mundo perverso sendo revelado ao público. Existem momentos em que é duro assistir. Quanto mais bárbaro o ato, mais repugnante é”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]
