Após ataque, Mario Gomes é condenado a pagar indenização a Marcelo Freixo
Mario Gomes é condenado a pagar Marcelo Freixo após polêmica em rede social no ano passado (Imagem: Reprodução – GloboNews – Record / Montagem – RD1)
Ex-ator de novelas, Mario Gomes foi condenado pela Justiça do Rio de Janeiro ao pagamento de R$ 40 mil em indenização ao deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) por danos morais.
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Em janeiro do ano passado, no auge da segunda onda da pandemia do coronavírus, Gomes divulgou por meio de áudio no WhatsApp uma fake news colocando Freixo como responsável pela falta de oxigênio em Manaus e que o político faria o mesmo em Cabo Frio.
Segundo o jornal O Globo, a decisão pela condenação de Mario Gomes saiu pelo 5º Juizado Cível, em Copacabana, no Rio. Mario e Marcelo não se manifestaram sobre o entendimento da Justiça até o momento.
No áudio que provocou toda a polêmica, o ex-artista disparou: “Que esquerda, que esse homem é esquerda? Porr* nenhuma. Isso é um filha da p***. Esse cara que está matando as pessoas. Os caras estão matando as pessoas”.
“Não foi o Freixo que arrumou o esquema lá em Manaus para tirar o oxigênio? Tentaram tirar aqui em Cabo Frio. O Freixo tentou. Correram com ele de lá”, afirmou sem provas. Ele afirmou que todo mundo partiu para o ataque contra Bolsonaro, “só por que o cara é honesto”.
À época, Marcelo Freixo apresentou a ação na Justiça e o pedido de pagamento de R$ 44 mil em indenização “em razão dos danos morais”:
“Basta ter um mínimo de bom senso, ainda que seja crítico das posições defendidas pelo deputado Marcelo Freixo, para perceber a malícia efetiva na fala do réu, uma verdadeira desinformação propagada em seu áudio, que visa, única e exclusivamente, injuriar e difamar”.
Mario Gomes enfrenta crise do pânico
Há alguns anos, o famoso comentou enfrentou a síndrome do pânico pelo seu afastamento da TV. “Quando a Linda nasceu eu tinha síndrome do pânico, eu tenho, a gente não se cura, mas aprende a controlar essa ansiedade, vivia sempre com angústia e estava meio desajustado dentro do afeto sexual, essa coisa da vida amorosa, tinha muitas namoradas…”, disse.
“Quando ela nasceu eu fiquei meio assustado, lembro que entrei um pouco em crise porque não estava preparado para segurar aquela responsabilidade, não estava maduro para ser pai”, recordou.
“Fui para o analista, ele falou ‘vamos trabalhar sua afetividade com a sua filha’. Comecei a fazer um trabalho mecânico trabalhando esse lado afetivo…”, explicou.
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