Adriane Galisteu participou do podcast Ticaracaticast no qual falou sobre sua vida pessoal e recordou momentos do passado. Entre eles, a artista falou sobre o relacionamento que viveu com o piloto Ayrton Senna.
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Na conversa, a famosa falou sobre como foi viver o dia da morte do rapaz, que aconteceu no dia 1 de maio de 1994. Ela ainda contou que conversou com ele pelo telefone um pouco antes da largada, tudo para combinar como eles iriam se encontrar depois.
“Falei para ele ‘então não corre’, porque se tinha alguém que podia não correr era ele, não podia ter uma caganeira? Qual seria o problema? Lembro de falar isso para ele no telefone, e ele quase me engoliu porque não tinha pontuado nas corridas anteriores. Com a Williams, ainda não tinha conseguido nem terminar uma corrida”, acrescentou.
Fórmula 1 já havia passado por uma outra tragédia
Um dia antes da terceira corrida da F1 em 1994, o campeonato já havia passado por uma outra tragédia. A morte do austríaco Roland Ratzenberger aconteceu um dia antes, naquele mesmo GP.
“Depois dessa braveza dele, a gente desligou, e eu fiquei assistindo. Não sei se era pressentimento, mas aquela corrida não era para ter acontecido. O Ratzenberger morreu na pista, e quando morre na pista envolve outros valores. A última coisa que me falou foi ‘quando começar a corrida, já vai tomar banho, porque vou sair daqui direto para o aeroporto, você me pega’. Ele já estava de mala [em Ímola], de lá iria ao aeroporto e direto para o Algarve, em Portugal, onde eu estava”, lembra a apresentadora.
“Comecei a assistir a corrida. Quando ele bateu, achei até que ele chegaria mais cedo em casa. Fui para o banho, desliguei a televisão, porque estava muito acostumada a ver bater, até batida pior. O próprio Ayrton já tinha batido uma vez, no México, capotado e caído de ponta cabeça na pedra [em 1991]. Lembro de sair do banho, e de repente um silêncio sepulcral, absoluto. Não só em casa, na rua”, pontuou.
“Ouvi o barulho de um fax chegando, corri achando que era um contrato, alguma coisa assim, mas eram mensagens com coração. Aí é que começou a cair a ficha. Quando eu vi ele parado na pista falei ‘Ele desmaiou, quebrou perna ou braço’, porque ele não gostava de ninguém em cima dele. Em nenhum momento assistindo à cena eu imaginei que ele tivesse morrido”, acrescentou Adriane.
Apaixonado por Televisão, Cinema e especialista em Novelas, desde 2009 trabalha com a internet. Escreve também sobre Audiências da TV. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.