Eduardo Oinegue voltou a soltar críticas pesadas ao governo Bolsonaro. Na edição desta terça-feira (19) do Jornal da Band, o âncora surgiu “pistola” com a situação do INSS e detonou ministros.
VEJA ESSA
“É inacreditável que no INSS a única coisa que avança é a fila. Ninguém deu jeito. Até o meio do ano passado, o INSS era de responsabilidade do Paulo Guedes da promessa ousada e da entrega modesta. 2019, 2020 e 2021… não fez nada. A fila só aumentou”, iniciou o jornalista.
O apresentador do telejornal ainda declarou: “O INSS, então, passou pro Onyx Lorenzoni, do Ministério do Trabalho e da Previdência, outro que adora uma promessa. A fila só cresceu também. Como ele deixou o governo para ser candidato, o cargo passou para um camarada chamado de José Carlos Oliveira, que é desconhecido, mas tem 40 anos de INSS”.
“Quem sabe sem um ‘pavão’ no comando agora vai. A gente vai ficar de olho aqui”, completou Eduardo Oinegue ao vivo no Jornal da Band.
Confira:
No #JornalDaBand, @Oinegue rasgou o verbo sobre dificuldades da população em lidar com INSS, apontou deficiências de ministros do governo Bolsonaro e mandou recado. Confira!
(? Band) pic.twitter.com/h9ywyFLdnt
— RD1 | Rede de Famosos e TV (@rd1oficial) April 19, 2022
Âncora da Band lembra tragédia com Ricardo Boechat
No mês passado, Oinegue lembrou que precisou assumir o Jornal da Band após a morte de Ricardo Boechat, que ocorreu em fevereiro de 2019, e falou sobre a tragédia. O âncora destacou que o veterano é “insubstituível” e lembrou o acidente.
No Flow, Oinegue classificou o acidente de helicóptero como algo “assustador”. Ele contou que, antes do ocorrido, já havia sido convidado pelo presidente da Band, Johnny Saad, para apresentar um programa na rádio BandNews FM e também Jornal da Noite na TV.
“Eu ia para o ‘Jornal da Noite’, comecei a fazer os treinamentos… E aconteceu o acidente que a gente sabe… Ele era o camisa 10, o Pelé, é uma coisa impressionante e a rapidez, a facilidade, ele era um maestro ali brincando com as palavras, com muita facilidade, com muita elegância, duro às vezes, impiedoso, mas também generoso, e com os colegas um moleque, no bom sentido, ele brincava com todo mundo… Então aquilo ali [o acidente] foi assustador, assustador“, comentou.
O famoso completou: “Agora alguém tinha que apresentar o ‘Jornal da Band’, e eu fui convidado… Eu estreei meses depois, só posso agradecer a confiança da Band em me entregar essa responsabilidade… Agora não existe substituir, já ouvi essa pergunta: ‘Ah, qual é a pressão de substituir o Boechat?’ Não existe substituir o Boechat”.
Na entrevista, Eduardo Oinegue também ressaltou que conhecia Ricardo Boechat desde os anos 1990 e lembrou de detalhe:
“Ele tinha uma agenda de telefone, um negócio desse tamanho, e uma vez eu perguntei para ele assim: ‘Ô Boechat, essa agenda aí é valiosa, né?’ Ele falou: ‘Não, não. Eu posso te dar essa agenda, sabe por quê? Porque [o importante] é quem liga’. É verdade, né? O importante é quem liga, não se importa se tem o telefone”.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]