Em um ano de eleições presidenciais no país, vários artistas estão se pronunciando sobre suas escolhas políticas. O grande problema é que alguns deles também acabam se envolvendo em polêmicas. Esse é o caso de Digão, vocalista da banda Raimundos.
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Sem medo dos ataques nas redes sociais, o músico deixa claro que fala o que vem à cabeça. Em entrevista para o Splash, do UOL, ele mesmo se declarou como uma pessoa polêmica. “Eu sou um pouco polêmico, mas as pessoas não me compreendem muito”, afirmou.
“Em 2020, as pessoas me cancelaram porque eu falei mal do comunismo. Mas uma coisa é clara, o nome só mudou, porque isso, na verdade, é censura. O Instagram te censura, as próprias pessoas perseguem as outras. Eu senti na pele, mesmo que um pouquinho, como os judeus se sentiam sendo perseguidos”, pontuou o cantor.
Mesmo dizendo que não se identifica com nenhuma ideologia, o cantor surpreendeu ao falar sobre sua visão. “Eu não sou bolsonarista, não sou de esquerda, não sou porr* nenhuma. Eu sou Digão, roqueiro, sou pai de família e eu sei o que eu não quero para o meu país. Mas o que eu quero infelizmente não existe. Para mim, não existe vitória para o povo na política”, declarou.
Digão não é contra as decisões e atitudes do governo de Jair Bolsonaro
Sem se declarar como um apoiador do político, o artista afirma que não enquadra seus posicionamentos com o da esquerda. Aproveitando isso, ele ressaltou que não se dá bem com o ex-presidente Lula (PT). “Essa minha bronca com a esquerda, com o Lula, vem desde os anos 1980”, declarou.
“Tico [Santa Cruz], João Gordo, são eles que defendem essa cartilha que rock é de esquerda. O João Gordo declarou que vai votar no Lula mesmo e foda-se. Eles não têm envergadura moral para falar de mim, até porque se eles querem xingar o Bolsonaro, o problema deles e do Bolsonaro. Não é meu. Eu não estou nem aí para eles”, afirmou Digão.
“A galera da esquerda é sem moral para falar de mim”, sentenciou o músico, que ressaltou nunca ter atacado as pessoas de esquerda. “Eu vou lá e vou votar em quem eu acho menos pior. Se o Bolsonaro é o único que tem, então, vou ter que votar nele”, concluiu.
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