No Jornal da Band da última quarta-feira (15), Eduardo Oinegue deu sua visão sobre a morte de Dom Phillips e Bruno Pereira, jornalista e indigenista mortos na Amazônia. O contratado da Band não crê que a política ambiental do Governo Bolsonaro tenha relação com o crime.
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“É preciso tomar muito cuidado para não politizar essa história horrorosa”, afirmou. “A gente está diante de um caso de duplo assassinato, cometido com brutalidade que a Polícia Federal está esclarecendo e chegando perto do final”, disse.
A ressalva em seu discurso ficou por conta de quem condenou o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua política ambiental na região. “Então, uma coisa é esse crime bárbaro, que algumas vozes que apresentar como um efeito da política do Governo Bolsonaro para a Amazônia”, criticou.
“Não é!”, defendeu Oinegue. “Não significa de forma alguma que a política do governo na região não deva ser discutida. Deve, merece crítica, mas não vamos misturar as estações”, advertiu.
Band é alvo de ataques após fala de Eduardo Oinegue
Por causa da manifestação impopular, a Band se tornou um dos principais assuntos do Twitter. O trecho do comentário de Eduardo Oinegue viralizou na rede social e provocou muita revolta.
“Quatro anos de política de incentivo a pistolagem, a grilagem, a destruição da Amazônia, aos madeireiros, aos garimpeiros, aos ataques a imprensa e ao ativismo político certamente não tem nada a ver com isso. Que nojo, Band. Que nojo”, detonou um perfil.
Confira a repercussão na web:
Quatro anos de política de incentivo a pistolagem, a grilagem, a destruição da Amazônia, aos madeireiros, aos garimpeiros, aos ataques a imprensa e ao ativismo político certamente não tem nada a ver com isso.
Que nojo, Band. Que nojo.
pic.twitter.com/PZsLNydMIX— William De Lucca (@delucca) June 16, 2022
Que vergonha pra Band que já teve Ricardo Boechat nessa bancada…. https://t.co/3czM3ESmvp
— Jânio Ayres (@janioayres) June 16, 2022
Oinegue sempre parecendo que nasceu ontem. Esse não entendeu nada. Lembrei do react dos @galas_oficial da entrevista do Ciro Gomes que ele participou https://t.co/DFSOaLLUUx
— Fer #dePFF2 ? (@feryagami) June 16, 2022
A mídia brasileira é cínica e conivente com o bolsonarismo. https://t.co/Al9OzzmOFn
— Tarso Araújo (@TarsoArajo1) June 16, 2022
O país em que greve de trabalhadores com fome é imediatamente chamada de manifestação política com o objetivo de desqualificar.
Mas assassinatos de indigenista e jornalista que denunciavam crimes na Amazônia não é politica!
“Não vamos politizar”, diz o “jornalista” cara de pau. https://t.co/zMl0TP3TVU— J Godinho (@lgodan) June 16, 2022
Que nojo do jornalismo da Band e também de jornalistas que se prestam a esses serviços. Que nojo!! O crime tem as mãos do governo federal e do Bolsonaro, assim como da imprensa hegemônica que também apoia as façanhas neoliberais destruidoras das florestas, indígenas, pretos etc. https://t.co/2bk011GivA
— Thais Pereira (@thaispereira) June 16, 2022
Foram mortos durante investigações contra grupos que se alastraram na região durante o governo Bolsonaro.
Bruno foi exonerado da Funai durante o governo Bolsonaro.@Oinegue não tem altura pra ser a graxa do sapato do saudoso Boechat.— Francisco (@xicomellojr1) June 16, 2022
Presidente se elege dizendo q vai destruir amazonia e os indígenas. Presidente executa uma política de destruição da amazonia e dos indígnas. Duas pessoas que combatem a destruição da amazonia e dos indígenas são assassinadas.
Imprensa brasileira: nao vamos politizar.
— Marcos M. Marinho (@marcosmmarinho) June 16, 2022
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].