Apresentador, roteirista e comediante, Jô Soares faleceu na madrugada desta sexta-feira (5) aos 84 anos de idade. Em sua última entrevista pública para o programa Provoca, apresentado por Marcelo Tas, em 2020, ele falou sobre sua vida pessoal e profissional.
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Em um dos trechos da conversa, o artista cita o bom relacionamento com suas ex-mulheres. “As pessoas deveriam perseguir. Me dou muito bem com a Terezinha e me dou extraordinariamente bem com a Flavinha. A gente se frequenta. O amor não é escrito em um papel”, começou dizendo.
“Não adianta escrever no papel que casou e ama e deixou de amar. O amor fica. Continuo amando a Flavinha, assistimos filmes juntos, discutimos tudo juntos. Não consigo desconectar. Em nenhuma de minhas ligações ficou rancor”, explicou.
Em um outro momento, ele revelou acreditar que alguns personagens polêmicos, que interpretou durante sua carreira, continuariam sendo bem aceitos hoje em dia. “Por que o humor tem que ser politicamente correto?”, indagou Jô Soares.
Jô Soares defendeu seus personagens politicamente incorretos
Um dos personagens citados pelo apresentador foi o Capitão Gay. “Não tem que haver essa preocupação”, pontuou o artista. “Nunca pensei que pudesse julgar de outra forma o humor: ou é engraçado ou não é. É só isso. Mau gosto é uma coisa que se aplica à moda”, acrescentou.
Na mesma ocasião, Jô Soares aproveitou para fazer duras críticas ao presidente Jair Bolsonaro. Naquela época, a entrevista repercutiu bastante e dividiu opiniões nas redes sociais. Algumas pessoas não concordaram com a visão do apresentador.
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Apaixonado por Televisão, Cinema e especialista em Novelas, desde 2009 trabalha com a internet. Escreve também sobre Audiências da TV. Já passou por grandes veículos de comunicação e teve experiência no rádio. Atualmente estuda para continuar crescendo na área e pode ser acompanhado através do perfil @henriquethe2 no Twitter.