A Record joga o trabalho dos seus jornalistas numa situação desconfortável. Um termo leve para não cravar de forma direta o absurdo cometido pela direção contra o seu principal produto jornalístico, o Jornal da Record, que agora passa a ser gravado e não mais ao vivo.
VEJA ESSA
A partir desta semana, e há poucas semanas do primeiro turno da eleição, o Jornal da Record vai ser gravado, com pauta definida por volta das 18h30 e gravação às 19h00, praticamente uma hora antes do seu início, às 19h55.
É a primeira vez que a emissora do bispo Edir Macedo vai adotar esse modelo de trabalho em um programa do gênero. Segundo o Notícias da TV, a atitude é vista por produtores como uma censura velada da empresa envolvendo diretamente o presidente Jair Bolsonaro (PL).
Decisão para gravar o Jornal da Record vem da alta cúpula… da Igreja Universal
A maioria dos funcionários apostam que um possível corte vai ser feito em temas críticos à reeleição de Bolsonaro. A ordem para a mudança drástica vem dos diretores ligados à Igreja Universal do Reino de Deus.
O que tem sido alegado para justificar a mudança? A série de erros técnicos no último mês durante o ao vivo. Natural ao se tratar de um produto ao vivo e, claro, passível de erros. É a algo visto no SBT Brasil, Jornal da Band e Jornal Nacional.
Alguns erros estão expostos na mesa. Tem erros de português em tarjas do telejornal, chamada de uma reportagem e no final aparece outra, entre outras situações. Ainda de acordo com a reportagem, a questão é vista como temporária por parte da direção, mas não existe uma data limite para o ao vivo retornar.
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