Há muito tempo reforçando na web a importância da autoaceitação, Carolinie Figueiredo abriu o coração ao fazer uma reflexão sobre o movimento da sociedade em promover uma constante insatisfação das mulheres com seus corpos.
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“Eu sempre tive vergonha do meu corpo. Somos educadas e incentivadas a detestar o próprio corpo, a buscar pela perfeição estética que não existe”, iniciou a atriz, ao fazer uma publicação no Instagram.
“Criamos meninas culpadas em sentir prazer, culpadas em comer. Vivemos numa cultura onde o repúdio ao próprio corpo é um sistema de oprimir nossos desejos“, emendou a artista que é mãe de Bruna e Theo.
“Onde a objetificação nos mantém reféns da competição e do controle obsessivo dos nossos corpos“, afirmou Carol, que começou a trabalhar na mídia bem cedo.
“Eu como atriz senti isso desde muito nova e aos 15 já tomava minha primeira anfetamina pra emagrecer. Foi um longo intenso e em curso percurso de sentir mais amor por mim, pelas minhas marcas e pela minha trajetória“, disse.
Carolinie Figueiredo revela mudança de pensamento
Em seguida, a artista contou que começou a pensar de outra forma. “Sempre me considerei uma mulher complexada e insatisfeita com meu corpo apesar de sempre sentir e acessar prazer com ele“, explicou.
“Então percebi que o medo do julgamento vinha mais de fora, de quando eu não estava dentro da minha própria experiência corporal mas sim sendo observada, moldando pra caber, tentando agradar o outro ou o mercado“, destacou.
Ex-Malhação, Figueiredo, que sempre abre o coração nas redes sociais, revelou, que a partir das suas experiências, resolveu criar uma “experiência de poder e amor através do corpo” para mulheres.
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Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.