Globo tenta reverter decisão do MJ, põe A Favorita como “comédia” e leva resposta
A Favorita sofreu mudança em sua classificação indicativa (Imagem: Divulgação / Globo)
A Globo pediu uma revisão na decisão do Ministério da Justiça que pediu pela reclassificação de A Favorita, exibida no Vale a Pena Ver de Novo, mas surpreendeu com as justificativas. A emissora acabou levando uma resposta do órgão do governo Bolsonaro.
VEJA ESSA
A pasta salientou que a direção do canal afirmou que o folhetim é uma obra de humor: “Ao contrário do que afirma a emissora, não se trata de uma obra do gênero de comédia, mas sim de suspense e drama”.
O órgão ainda apontou em texto, publicado no Diário Oficial, nesta terça (30), que apenas alguns trechos possuem alguma comicidade, mas que não estão relacionadas com a tendência e não valem como objetos de consideração para a reclassificação.
A Globo ainda tentou fazer com que o órgão avaliasse que A Favorita é uma obra de ficção, “sem nenhum compromisso com a realidade”. O Ministério da Justiça, porém, afirmou que isso também não é critério a ser considerado.
Por fim, o órgão salientou que foram monitorados mais de 180 capítulos, onde continham “relação sexual, prostituição, exploração sexual, estigma ou preconceito; morte intencional, exploração sexual e estupro ou coação sexual”.
O MJ considera que as tendências identificadas aproximam a história de João Emanuel Carneiro à classificação de “não recomendado para menores de 16 (dezesseis) anos”, mas manterá como para maiores de 14 anos. A emissora carioca, no entanto, quer considerar como “não recomendado para menores de 12 (doze) anos”.
Cobertura especial
A coluna revelou alguns detalhes da cobertura da Globo do Rock in Rio. A emissora, por sua vez, expôs outras novidades. Na TV aberta, o público verá os melhores momentos ao longo de todos os dias de festival, com apresentação de trechos ao vivo dos grandes shows.
Marcos Mion comanda as apresentações em todos os dias: quintas e sextas, logo após Conversa com Bial, aos sábados, após Altas Horas, e domingo, depois de Vai que Cola.
É do Brasil
A HBO Max lança hoje o primeiro episódio da série documental FUNK. DOC: POPULAR & PROIBIDO. Com direção de Luiz Bolognesi, a produção apresenta a história do funk brasileiro, com depoimentos de ídolos do gênero musical, como Mr. Catra, em uma de suas últimas entrevistas.
A produção também tem a presença de MC Rebecca, Ludmilla, DJ Renan da Penha, DJ Marlboro, Valesca, MC Carol, Lellê, MC João, Deize Tigrona, MC Guimê, Buchecha, Tony Tornado, DJ Rennan da Penha, MC Bin Laden, Menor do Chapa, entre outros.
Luiz Fábio Almeida é jornalista, produtor multimídia e um apaixonado pelo que acontece na televisão. É editor-chefe e colunista do RD1, onde escreve sobre TV, Audiências da TV e Streaming. Está nas redes sociais no @luizfabio_ca e também pode ser encontrado através do email [email protected]
