Aos 50 anos, Ingrid Guimarães fez uma reflexão sobre envelhecimento. Em conversa com a revista Vogue, a atriz falou sobre os preconceitos, mas também o prazer em ver essa passagem de tempo.
VEJA ESSA
“No Brasil, envelhecer ainda é um tabu. Não é uma coisa fácil. Muitas vezes a pessoa até nem faz por mal, mas há um preconceito enraizado”, pontuou. “Meu envelhecer veio junto com o pós-Covid e também com a morte de muitas pessoas queridas. Tudo isso foi muito ruim, mas foi bom para repensar”, explicou.
De acordo com a artista, ela percebeu que está envelhecendo, mas está viva, o que é um privilégio.
“Eu me preocupo com a saúde, com certeza. Minha avó vai fazer 100 anos, eu venho de uma família de mulheres fortes. Eu fui mãe tarde, com 37 anos. Tenho uma filha de 12, quero vê-la se casar, constituir família“, frisou. “Eu me dedico, malho, e não só pela questão da beleza, mas da saúde também”, salientou.
“Eu sou a louca do tratamento, faço o que tiver ao meu alcance. Mas já aconteceu várias vezes de eu ter apenas um dia de folga e pensar: vou malhar ou vou para a terapia? Eu vou para a terapia, com certeza. Prefiro ter uma cabeça boa do que uma pele boa. Mas se puder ter os dois… a gente está querendo“, garantiu.
Ingrid Guimarães fala sobre coragem
Na conversa, a atriz contou ainda que a idade lhe deu mais coragem. Segundo a humorista, ela percebeu que talvez o tempo que tinha não fosse tão longo, como quando fez 30.
Questionada sobre seu maior orgulho durante sua trajetória, a famosa afirmou que é a sua luta de não ter aceitado certos tipos de papéis que estereotipam pessoas.
Guimarães celebrou o fato de nunca ter sido padrão. Para ela, a sua diferença faz a diferença.
Caroline Bittencourt é jornalista, pós-graduada em Comunicação e Design Digital. Atua como redatora e produtora de conteúdo para as redes sociais. Colabora com o RD1 desde 2018. É especialista das editorias de Famosos, Moda e Televisão. Ama viajar, seja chegando em um novo destino ou em frente à TV assistindo uma boa série.