A campanha feita pelo movimento Sleeping Giants Brasil contra a Jovem Pan mobilizou a Redação do canal, que levou ao ar na última terça-feira (27) um editorial enfático onde condena as ameaças propagadas por suas estrelas contra o presidente eleito Lula da Silva (PT).
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Por meio de nota institucional, a Jovem Pan informou que “nunca vai apoiar qualquer manifestação que caminhe na direção do enfraquecimento ou da destruição de nossas instituições” e que “não há espaço para ameaças”.
A leitura do editorial foi feita por Adalberto Piotto, âncora utilizado em outras ocasiões pelo menos motivo: acalmar os ânimos do mercado publicitário por conta das críticas feitas aos comentários golpistas dos contratados da casa.
Em contraponto aos comentaristas, a JP deixou claro que “não faz coro e não endossa qualquer lampejo golpista, ato de violência ou uso retórico irresponsável de instrumentos constitucionais como o artigo 142 da Constituição”.
Confira:
Jovem Pan não faz coro e não endossa qualquer lampejo golpista, ato de violência ou o uso retórico irresponsável de instrumentos constitucionais
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— Jovem Pan News (@JovemPanNews) December 28, 2022
Jovem Pan perde patrocínio por posicionamento golpista de comentaristas bolsonaristas
Ao longo dos últimos dias, marcas importantes como Natura, Tim, Quinto Andar, Ponto Frio, c6 Bank e Burger King anunciaram a retiradas de seus anúncios do canal de notícias graças ao trabalho feito pelo Sleeping Giants.
O canal já recebeu reprimendas no Youtube. Em 2021, a JP faturou cerca de R$ 20 milhões com monetização na plataforma, mas neste ano o site promoveu a desmonetização da empresa de comunicação.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].