A advogada Ester García Lopez, responsável pela defesa da mulher que acusa Daniel Alves de estupro em uma boate na Espanha, deu detalhes da situação vivida pela vítima após o suposto crime. A profissional contou que o brasileiro não usou preservativo.
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Em entrevista ao UOL, Ester relatou que sua cliente teme ter sua identidade revelada e que não tem nenhuma noite de sono completa desde a noite em que Daniel a teria estuprado.
A vítima iniciou um tratamento com coquetel de medicações antivirais pela falta do preservativo na hora do suposto ato.
A advogada contou que a jovem “está recebendo apoio psicológico por meio de uma entidade pública especializada” no assunto e que o hospital onde ela passou por exames “prescreveu todo um tratamento dirigido a evitar qualquer tipo de doença infecto-contagiosa”.
Além do tratamento contra a infecção, a mulher iniciou outro, farmacológico, com ansiolíticos para dormir, mas até o momento os medicamentos não surtiram 100% de efeito. Na noite do suposto crime, a jovem não ingeriu álcool, o que a fez lembrar de tudo o que passou.
Advogada expõe depoimento de vítima de Daniel Alves
Em sua entrevista ao site brasileiro, Ester descreveu o depoimento da sua cliente como conciso, sem contradição, o que ajuda na investigação do caso. A advogada lembrou que pela condição favorável e dupla nacionalidade, a prisão foi algo determinante.
A defensora ainda viu o episódio, pelo menos o seu início, como um divisor de água nos processos de violência sexual na Espanha e fora do país. O motivo? Mesmo famoso, conhecido nos quatro cantos do mundo, Daniel Alves foi preso.
Paulo Carvalho acompanha o mundo da TV desde 2009. Radialista formado e jornalista por profissão, há cinco anos escreve para sites. Está no RD1 como repórter e é especialista em Audiências da TV e TV aberta. Pode ser encontrado nas redes sociais no @pcsilvaTV ou pelo email [email protected].